Blog do Prisco
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Arrancada em Lages no sábado

As articulações políticas em Santa Catarina estão em compasso de espera. Os principais partidos e seus potenciais pré-candidatos trabalham na estruturação interna, mobilizando e filiando lideranças com vistas aos projetos eleitorais de 2018. O PSD, partido do governador, marcou grande evento para este sábado, em Lages, berço político de Raimundo Colombo. Marcará a arrancada de Gelson Merísio ao governo do Estado.

O PSDB, assim como o PMDB e o PP em Santa Catarina não ficam para trás. Muita movimentação interna e projeções de nomes e possíveis alianças. Mas nem tudo são flores. O grande problema no qual esbarram os caciques regionais é a questão nacional.

Ainda não é possível prever até que ponto o contexto federal vai influenciar o pleito estadual. A saber: como será o desempenho de Michel Temer daqui até meados do ano que vem; Temer conseguirá continuar no poder ou será levado à guilhotina por conta do processo de cassação que corre no TSE; como estará a economia do país no ano eleitoral e, o recheio do bolo, que são os desdobramentos que estão por vir na esteira das investigações da Lava Jato. Fortes emoções e muita água para sair ainda dos dutos da força-tarefa até as definições em julho/agosto de 2018.

Quarteto

Até o momento, o que a Lava Jato levantou atinge, em cheio, figuras históricas de PMDB, PP e agora do PSDB. O PT não está sendo levado em consideração neste contexto porque não faz mais parte do bloco de grandes partidos de Santa Catarina. A quarta legenda neste grupo é o PSD, por ora o menos atingido dos quatro. Mas há as suspeitas envolvendo o ministro (Comunicações) e ex-prefeito paulistano, Gilberto Kassab, presidente nacional do partido.

Incógnita

Nos bastidores, expectativas também em torno das doações à campanha vitoriosa de Raimundo Colombo em 2010 e suas hipotéticas conexões federais. Resumindo: quadro aberto e absolutamente indefinido no Estado.