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Coluna do dia

Crise econômica afeta Lula

Crise econômica afeta Lula

O cenário de recessão econômica (quando a economia diminui em vez de aumentar) e inflação nas alturas, o mesmo que já havia corroído a imagem de Dilma Rousseff, também contaminou o outrora considerado imbatível Lula da Silva.

Pesquisa Datafolha publicada no fim de semana, com dois cenários, mostra o tucano Aécio Neves com 35% das intenções de voto e o ex-presidente com 25%. Marina Silva vem em terceiro, com 18%. Em outra avaliação, quando Aécio foi trocado pelo paulista Geraldo Alckmin, Lula da Silva ficou com 26% da preferência. O candidato tucano é o preferido de 20%, mas Marina Silva salta para 25%. O recorte permite avaliar que o ex-metalúrgico já não mete mais medo nos adversários. Com o desastre econômico sob sua criatura, o líder petista ficou sem discurso.

Já não se comparam mais governos do PSDB e do PT, que fica tonificado pelas “pedaladas” da presidente. O atual governo mais parece um grande anúncio coletivo. Encurralado, Lula resolveu torpedear a ex-supergerente (mãe do PAC, alguém lembra do PAC?), no melhor estilo “não tenho nada com isso.” Evidentemente que a anemia do fundador do PT traz respingos para o partido no país inteiro.

Em Santa Catarina, pela primeira vez, petistas de alto coturno já preveem que a legenda será coadjuvante no pleito estadual de 2018, provavelmente ficando a reboque do PMDB.

 

 

Queda livre

Ex-mãe do PAC, Dilma Rousseff, segue com a aprovação em queda livre. Na pesquisa Datafolha, apenas 10% dos entrevistados aprovaram sua atuação. Na outra ponta, ela é reprovada por 65% do distinto público, praticamente se equiparando à rejeição de Fernando Collor no período pré-impeachment, em setembro de 1992.

 

 

Majoritária

Deputado federal Jorginho Mello (PR) está com uma ideia fixa na cabeça: candidatura ao Senado em 2018. Se ele conseguir uma vaga majoritária, o filho, Filipe Mello, secretário de Estado do Turismo, poderia ser o candidato a federal no espaço do pai.

 

 

Fora do ninho

Prefeito de Biguaçu, Ramon Wollinger, já formalizou o pedido de desfiliação do PSDB. Vai para o PSD, que fecha o cerco na Grande Florianópolis com Cesar Souza Junior (Capital), Adeliana Dal Pont (São José) e Camilo Martins (Palhoça).

 

 

Eletrosul

Presidente estadual do PT, Cláudio Vignatti vai assumir a Diretoria de Finanças da Eletrosul. Substituirá o técnico Antônio Vituri. Outro petista, Jailson Lima da Silva, ex-deputado, pode assumir a Diretoria de Operações da estatal, que está vaga. Como Djalma Berger vai para a presidência, Paulo Afonso Vieira, diretor administrativo, será preservado no corpo diretivo da elétrica.

 

 

Salário

Delegado Ulisses Gabriel, presidente da Associação dos Delegados de Polícia de Santa Catarina, lidera cruzada em favor da PEC 433, que estabelece a paridade nos salários da advocacia pública. O contato mais recente foi com o secretário de Estado da Saúde, João Paulo Kleinübing, que é deputado federal.

 

 

Apavoro

Petistas de todas as graduações estão apavorados Brasil afora. A nova leva de péssimas notícias envolvendo o governo Dilma e o ex-presidente Lula da Silva vai dificultar ainda mais a vida do partido em 2016. Não vai ser fácil arrumar candidatos às prefeituras neste contexto.

 

 

Bens indisponíveis

A Justiça decretou a indisponibilidade dos bens do vice-prefeito de São Bernardino, Leandro Galupo, no valor de R$ 57,8 mil. A decisão é liminar e foi baseada em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público. A Promotoria de Campo Erê apurou que o réu continuou trabalhando como advogado mesmo já estando no cargo de vice-prefeito de 1 de janeiro de 2013 a 13 de agosto de 2014.