Os desafios e as metas do Fórum Parlamentar em Defesa da Pessoa Idosa, criado em 2011, foram o tema da palestra da coordenadora do Fórum, deputada Dirce Heiderscheidt (PMDB), em sua apresentação no primeiro Seminário Estadual de Envelhecimento Ativo, em Chapecó, no Oeste catarinense.
A coordenadora do Fórum Parlamentar em Defesa da Pessoa Idosa, deputada Dirce, informou que desde a sua criação, há quatro anos, o fórum realizou 12 audiências públicas no Estado para discutir a situação da pessoa idosa em Santa Catarina. E que em 2015 mais cinco audiências públicas estão agendadas, em agosto e setembro.
A primeira audiência será dia 13 de agosto em Laguna. No dia 20 em Urubici e 27 em Penha. Em setembro, nos dias 17 em São José e 24 em Brusque.
Defensora das políticas públicas voltadas para as ações sociais, Dirce é autora do projeto de lei 15.293/2012, que instituiu o 15 de setembro como o Dia Estadual em Defesa da Pessoa Idosa. Ainda como metas do fórum para 2015 a 2018, na educação a parlamentar quer apoiar a criação da Faculdade Aberta para o Idoso, além de inserir conteúdos que tratem do envelhecimento em todos os níveis de ensino formal. “Ainda queremos lutar pela criação de um Fundo Estadual para o Idoso e a construção de Centro Dias para atender os nossos idosos catarinenses”, disse.
A preocupação com a qualidade, dignidade e respeito ao idoso é bandeira da parlamentar, que acredita que cada vez mais uma forte e efetiva rede de proteção aos idosos devem ser prioridades para as administrações públicas municipais, estaduais e federal .
“ A sociedade brasileira está envelhecendo. O IBGE constatou que hoje a expectativa de vida no Brasil é de 73 anos. O número de habitantes acima dos 60 anos saltará de 21 milhões para 30 milhões em 2020 e vai ultrapassar os 55 milhões em menos de 30 anos”, avaliou.
Dirce avalia que, por isso, é necessário acender esse debate. Envelhecer com qualidade e dignidade de vida esse é o desafio. “Queremos que o nosso Estado, sempre pioneiro e referência em qualidade de vida em nosso país, ganhe visibilidade também ao adotar cada vez mais uma rede natural de proteção aos nossos idosos.”
Foto: Ag. Alesc, arquivo, divulgação
