Dentro do script de tentar desconstruir a popularidade de Jair Bolsonaro com vistas ao pleito de 2022, com os movimentos no STF, no Congresso, no meio empresarial e na mídia (inclusive com fartura de pesquisas cuja credibilidade levaria a Velhinha de Taubaté a um estado de incredulidade), a imprensa nacional começa a olhar para Santa Catarina. Não é novidade que o estado é um dos bastiões do bolsonarismo.
O presidente já fez 10 visitas a Santa Catarina e vê vários apoiadores daqui sob a ameaça do déspota Alexandre de Moraes e seus inquéritos ilegais e tiranos.
“Entre os dez alvos do inquérito que apura a organização dos atos antidemocráticos do Dia da Independência, sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, estão Marcos Antônio Pereira Gomes, o Zé Trovão (que é de Joinville e se encontrava foragido no México até a última quinta 16), e os empresários Turíbio Torres, também de Joinville, e Juliano Martins, da vizinha São Francisco do Sul — recebidos no Planalto um dia antes do encontro do presidente com o cantor Sérgio Reis, que também é alvo da Justiça. Há ainda Alexandre Raitz Petersen, empresário de Joinville, do portal Brasil Livre e presidente da Coalizão Pró-Civilização Cristã,” assinalou matéria publicada no Site da Revista Veja, veículo com orientação editorial de esquerda pró-candidatura do ex-presidiário Lula da Silva.
Arrecadação
Outro ponto em que a matéria toca, não se sabe se visando a inflar os ânimos de lideranças locais contra o presidente, é o eterno desequilíbrio fiscal entre os impostos arrecadados aqui e enviados a Brasília e o pífio retorno que Santa Catarina recebe.
DR fiscal
Ainda de acordo com o texto publicado pelo portal de orientação esquerdista, “há alguns, no entanto, dispostos a discutir a relação (com o presidente da República). A bancada do estado se queixa de que as visitas frequentes não têm se convertido em benefícios. Santa Catarina é o quinto estado que mais arrecadou impostos federais em 2021 (53 bilhões de reais) e apenas o 15º no recebimento de repasses (7,4 bilhões de reais). “Somos injustiçados e muitas vezes o governo federal não nos olha com o zelo que merecemos”, afirma o senador Jorginho Mello (PL-¬SC), mesmo assim um dos mais ferrenhos defensores do Planalto no Congresso.”
Faltou dizer
O que a matéria da Veja não diz é que o retorno de impostos para um estado produtor e organizado, que deveria ser modelo neste país, era ainda pior nos governos do PT. E que Santa Catarina foi absolutamente ignorada no quesito infraestrutura enquanto os governos Lula e Dilma mandaram bilhões e bilhões do dinheiro dos nossos impostos para obras superfaturadas em republiquetas ditatoriais na América Central, na América do Sul e na África.
PT, não
A matéria também não disse que o Estado jamais foi governado por um político do PT, partido que chegou a administrar grandes cidades catarinenses, mas que foi reprovado pela população, jamais voltando ao poder por onde passou (Blumenau, Joinville, Criciúma, Chapecó e por aí vai).