Blog do Prisco
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Cenário nacional pode influenciar SC

A ida do quase ex-ministro Henrique Meirelles (Fazenda) para o MDB pode mudar o cenário eleitoral em Santa Catarina. Especialmente se considerarmos que o PSD já está fechado com o PSDB. Presidente nacional dos pessedistas, Gilberto Kassab deve ser o candidato a vice na chapa encabeçada por João Doria ao governo de São Paulo.

Os dois estarão com Geraldo Alckmin à Presidência. Chegará um momento em que as divergências entre o presidenciável e o prefeito de São Paulo serão naturalmente superadas. Neste contexto, Meirelles vira uma espécie de curinga no Manda Brasa. Sua chegada ao partido, migrando justamente do PSD, sinaliza claramente que o MDB terá candidato a presidente. Se não for Michel Temer, será Meirelles. Aí cabe perguntar como é que fica o PSDB no Estado, já que Alckmin precisará de palanque em solo catarinense. Se confirmada a investida emedebista na corrida presidencial, complica-se sobremaneira a possibilidade de aliança estadual de MDB e PSDB. Torna-se, na verdade, muito remota.

Cabeça de chapa

Pontuando-se  que o senador Paulo Bauer levou uma chamuscada na delação em que é citado como suposto beneficiário de caixa 2, o quadro pode favorecer Napoleão Bernardes com vistas à cabeça de chapa pelos tucanos.

Renúncia

O prefeito de Blumenau já anunciou que renuncia no dia 5 de abril e fica à disposição do partido. Evidentemente que haverá obstáculos internos a serem superados pelo blumenauense, mas ele colocou o bloco na rua e está no páreo sucessório.

Opções

E o MDB, como fica diante desses hipotéticos encaminhamentos? Teria as opções dos deputados federais Jorginho Mello (PR) e João Paulo Kleinübing (DEM) para duas das quatro vagas majoritárias. Os dois podem até concorrer ao Senado se o candidato a governador pelo MDB for Mauro Mariani. Sobraria uma vaga, muito provavelmente do próprio Manda Brasa, para vice-governador. 

Foto: Marcelo Camargo, Ag. Brasil, arquivo, divulgação