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PSL alega infidelidade e pretende expulsar deputado Sargento Lima

Uma notificação extrajudicial pedindo a expulsão do PSL surpreendeu o deputado estadual Sargento Lima nesta terça-feira. O documento assinado pelos presidentes da Executiva Estadual, Fábio Schiochet, e do Conselho de Ética e Fidelidade Partidária, Alessandro Gruner, baseia-se em três posicionamentos dele: que os governos estaduais (atual e anteriores) olham para Joinville apenas como município arrecadador; que cobrou do governador Carlos Moisés o repasse de recurso previsto em convênio ao Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville; e um outdoor em que Lima e seu colega Kennedy Nunes pedem ações para o município.

“Fiquei surpreso, tendo em vista que na notificação encontrei acusações de não votar em propostas do Executivo, fácil de comprovar o contrário. A infidelidade favoreceria o Aliança, um partido que ainda não existe. E sou acusado de defender as regiões da Amplanorte e a Amunesc. Gozo de imunidade parlamentar que, por si, já garante o direito à livre expressão, isso sem destacar a minha obrigação constitucional de fiscalizar o Executivo”.

Sargento Lima tem cinco dias para apresentar a sua defesa. Antes disso, porém, serão solicitados documentos que faltaram na notificação extrajudicial, como a citada ata da decisão do Conselho de Ética e a ata de formação do conselho de ética estadual.

O deputado também enumera uma série de posicionamentos que mostram seu alinhamento com as diretrizes partidárias e com proposições do governador Moisés. Na discussão sobre redistribuir o duodécimo entre os poderes, o deputado ficou sozinho na defesa da matéria, sendo que até o líder do governo votou contra. Ainda votou pela reforma administrativa e já falou sobre a necessidade da reforma previdenciária, que ainda tramita na Alesc.

A respeito da relação com o PSL, Lima considera inconsistente a posição da sigla: o estatuto nacional do PSL prevê a sua participação na Executiva, e jamais recebeu qualquer convite para participar de reuniões.

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