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Sistema Faesc/Senar-SC investe na expansão da ovinocultura de corte

Um importante trabalho realizado na cadeia produtiva da ovinocultura de corte em Santa Catarina é o Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) desenvolvido pelo Sistema Faesc/Senar-SC (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural).

O Programa ATeG em Ovinocultura de Corte iniciou em 2016 e oportunizou atender no estado 819 produtores. No momento estão em andamento 16 grupos com 454 participantes em 80 municípios. Para alinhar o trabalho realizado pelos técnicos de campo dentro das propriedades rurais do Vale do Itajaí ocorreu recentemente uma reunião, visando discutir estratégias para fortalecer o setor na região.

O encontro foi realizado no município de Lontras, com os técnicos de campo Pedro Claudino e Gabriel Miranda, juntamente com o supervisor técnico Gerson Cunha e o supervisor regional do Senar/SC no Vale do Itajaí, Ricardo Costa.

De acordo com o supervisor técnico, a reunião oportunizou alinhar tecnicamente a metodologia do programa. “De duas a três vezes por ano nos reunimos para falar sobre o andamento dos grupos, as rotinas das visitas, as metas alcançadas e também para traçar novos objetivos. Além disso, abordamos perspectivas relacionadas a cadeia produtiva de uma forma geral”, comentou.

O supervisor regional do Senar/SC no Vale do Itajaí citou que um importantíssimo avanço que a ATeG proporciona aos ovinocultores é o acesso à tecnologias e inovações que contribuem com o desenvolvimento da cadeia produtiva e o trabalho dos técnicos de campo é fundamental nessa orientação aos produtores rurais. “Eles [os técnicos] conhecem a realidade de cada propriedade e conseguem elencar prioridades e diagnósticos para solucionar as demandas”.

AVANÇOS

De acordo com o presidente do Sistema Faesc/Senar-SC, José Zeferino Pedrozo, além de todo o trabalho de acompanhamento dos produtores rurais, a ATeG oportuniza acesso a mercados fomentado a cadeia produtiva e aumentando a oferta da ovinocultura. “A produção catarinense é de qualidade e conta com direcionamento tecnológico para oferecer o melhor produto. Tudo isso graças a uma gestão aprimorada e tecnologias avançadas cada vez mais presentes no campo”.

Para o superintendente do Senar/SC, Gilmar Antônio Zanluchi, a gestão é um dos grandes diferenciais proporcionados pelo acompanhamento da ATeG. “Nas visitas os técnicos identificam as potencialidades de cada propriedade e investem em sanidade, nutrição e técnicas de reprodução para alavancar, cada vez mais, a produtividade”, salientou.

Segundo a coordenadora da ATeG SC, Paula Coimbra Nunes, o programa explora novas ferramentas que potencializam o crescimento dos negócios rurais. “O programa oportuniza uma produção mais eficiente e lucrativa aos produtores atendidos. São técnicas de gestão e organização da propriedade que fazem toda a diferença no resultado final da cadeia produtiva”, finalizou.

Reunião da supervisão regional com os técnicos de campo e supervisor técnico da ATeG no Vale do Itajaí.
Reunião da supervisão regional com os técnicos de campo e supervisor técnico da ATeG no Vale do Itajaí.

Governo do Estado inicia distribuição de sementes de milho do Programa Terra Boa

Sonora do Secretário Valdir Colatto: https://we.tl/t-INpPelxg03

A partir desta segunda-feira, 5, a Secretaria de Estado da Agricultura inicia a distribuição de 140 mil sacos de sementes de milho do Programa Terra Boa, a medida e deve atender cerca de 35 mil produtores rurais. O Governo do Estado investiu mais de R$ 24,7 milhões para incentivar a produção de milho em Santa Catarina, principal insumo de ração animal.

“Parte dos custos dessas sementes que estão com um preço bastante elevado, conforme a tecnologia, tem um subsídio do Governo do Estado. Ao invés do agricultor desembolsar o pagamento dessa semente ele vai fazer a troca e pagar na safra com produção. Isso incentiva o plantio e nos auxilia a diminuir a dependência do milho de fora, com preços mais justos” destaca o secretário da Agricultura, Valdir Colatto.

O estado é um dos maiores importadores de milho do Brasil. São consumidos aproximadamente sete milhões de toneladas por ano para alimentação animal. Dessas, cinco milhões de toneladas são trazidas de outros estados e países, por isso um dos grandes objetivos do Terra Boa é incentivar a produção de grãos em Santa Catarina.

O Programa também apoia a aquisição de sementes de milho de alto valor genético, que geram um rendimento maior por hectare plantado, essas representam mais de 70% das sementes retiradas pelos produtores. Com o Terra Boa, o agricultor recebe até cinco sacos de sementes e devolve em sacos de milho no próximo ano, com o produto da colheita. O tipo e o nível tecnológico definem a proporção de troca.

Esta é uma das políticas públicas mais tradicionais do meio rural de Santa Catarina e resulta de um convênio firmado entre a Secretaria da Agricultura e a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado de Santa Catarina (Fecoagro). A partir desta segunda-feira, 5, após obterem as autorizações na Epagri dos municípios, os agricultores estão aptos a fazer a retirada nas cooperativas ou casas agropecuárias credenciadas.