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12 de fevereiro: 12 anos da assinatura da concessão da BR-101, em Santa Catarina

O senador Esperidião Amin usou a tribuna do Plenário do Senado Federal para lembrar que nesta quarta-feira (12), está completando 12 anos da assinatura da concessão da BR-101, em Santa Catarina. Nesses 12 anos, a principal obra que deveria ter sido executada é o Contorno Viário da Grande Florianópolis.

Amin fez um apelo ao Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), para que não deixem transitar o prazo estabelecido para a realização dessas obras tão importantes e fundamentais aos catarinenses.

Segue abaixo um trecho do pronunciamento:

“Hoje, 12 de fevereiro, está completando 12 anos da assinatura da concessão da BR-101, em Santa Catarina.

Nesses 12 anos, a principal obra que deveria ter sido executável é o Contorno Viário da Grande Florianópolis.

Então, eu quero fazer esse registro em função do fato de que este também é o momento para o reajuste da tarifa; e, na hora do reajuste da tarifa, esta inadimplência bate à nossa porta e bate na nossa consciência.

Este contorno deveria ter sido entregue em fevereiro de 2012. Nós estamos em 2020 e temos trechos dele não iniciados ainda. Vou repetir: pelo menos os 16km no Município da Palhoça, ou quase 16km, estão virgens, intocados, e eles são, portanto, o grande ponto crítico, a chamada trombeta.

A trombeta no Município da Palhoça, que dá início ao contorno; a interseção com a BR-282, logo adiante, no Alto Aririu; depois os quatro túneis e, finalmente, a conexão com a BR-101 no trecho norte deste contorno.

Estes sete pontos críticos – os quatro túneis, a trombeta, a interseção com a 282, no Alto Aririu, e a interligação do contorno com a BR-101, no trecho norte – continuam em estado de virgindade, ou seja, intocados, constituindo um verdadeiro deboche, um insulto. Primeiro, para Santa Catarina, e, segundo, para a economia regional, nacional e até internacional, como eu frisei.

Então, eu quero fazer um apelo ao Ministro da Infraestrutura, à ANTT, para que não deixem transitar este prazo, que amanhã é estabelecido. São 12 anos da assinatura do contrato sem uma satisfação à sociedade catarinense e sem uma atitude vigorosa de apuração de responsabilidades por esse atraso.”

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