Coluna do dia

Impeachment na pauta

Impeachment na pauta

Depois de mais de 12 horas de sessão, que entrou pela madrugada de sábado, a comissão especial que analisa o pedido de impeachment de Dilma Rousseff decidiu encerrar os trabalhos. A sessão terá continuidade nesta segunda-feira, a partir das 10h.

Pelo que transparece das manifestações públicas dos parlamentares deste colegiado, e também por informações de bastidores, o governo vai perder esta primeira etapa. Significa que o processo deve ir a plenário após ser aprovado na comissão especial.

O cronograma prevê o início da análise em plenário na próxima sexta-feira. A partir do dia 14, haverá um esquema especial de segurança em Brasília. Grupos prós e contras à degola de Dilma ficarão separados. A Força Nacional foi chamada para manter a ordem e os acessos ao Congresso serão restritos até o dia 21. Brasília vai ferver.

 

Balcão

Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, Lula da Silva, o primeiro ministro informal, negocia, em nome de Dilma, verbas da ordem de R$ 38 bilhões com suas excelências os congressistas. É uma fábula financeira num país assolado pela crise econômica e onde a ética, a decência e a vergonha na cara dos políticos foi extinta.

 

Placar

O mesmo Estadão estabeleceu um placar do impeachment. No domingo, constava que 287 deputados já se manifestaram publicamente a favor e 115 contra o impedimento. Para cassar Dilma, são necessários 342 votos.

 

Nas alturas

Jornais nacionais dedicaram várias páginas, nas edições de fim de semana, sobre a repercussão da vitória, em caráter liminar, da tese de Santa Catarina sobre a dívida com a União no STF. A decisão dos ministros ocorreu na quinta-feira à noite e foi um dos principais temas da Reunião do Confaz, sexta-feira, em Manaus. Ali, Raimundo Colombo e Antônio Gavazzoni (Fazenda) foram as estrelas.

 

Enxurrada

Pelo menos dois Estados, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, já avisaram que vão seguir o caminho de Santa Catarina, acionando o STF para rever a forma de cobrança de juros sobre juros que o governo aplica aos Estados. Minas Gerais está examinando seriamente a possibilidade.

 

Estrela ascendente

Antônio Gavazzoni (Fazenda) concedeu várias entrevistas à mídia nacional. Desde o início, foi defensor convicto da tese de Santa Catarina. E acaba de consolidar sua marca de grande gestor público e estrategista. Têm as digitais de Gava, como ele é chamado pelos mais próximos, todas as principais decisões, e avanços administrativos, do governo Raimundo Colombo.

 

Propina legal

Agora legalizaram a propina no Brasil. Em sua delação premiada, dois ex-executivos da Andrade Gutierrez confirmaram que a empresa fez doações legais às campanhas de Dilma Rousseff em 2010 e 2014. Doações legais, mas os recursos foram originados em propinas, a partir de superfaturamento de obras públicas na Petrobrás e no setor elétrico. Está parecendo que os empresários estão assumindo o ônus e tentando livrar a cara da ex-mãe do PAC.

 

Indústria largada

O tucano Paulo Bauer participou do lançamento da Agenda Legislativa da Indústria 2016, na sede da CNI, em Brasília O senador tem batido na tecla de que não há uma política para a indústria nacional proposta pelo governo federal. Voltou a falar sobre isso com os representantes da indústria.

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