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As piores rodovias estão no grande oeste”, diz Sorgatto

Pré-candidatos em roteiro pela região falam da precariedade das rodovias, citando 300 quilômetros de trecho entre São Miguel do Oeste e Campos Novos como os mais caóticos do Sul do país

Em roteiro nessa semana, os pré-candidatos ao governo do Estado Antídio Lunelli, a deputado federal Leandro Sorgatto e a deputado estadual Cleiton Fossá, pelo MDB/SC, voltaram a falar sobre a precariedade das rodovias de Santa Catarina. A manifestação foi durante encontro com lideranças comunitárias e partidárias e durante entrevistas em Chapecó e Xanxerê. “As piores rodovias de SC estão no Grande Oeste”, disse Sorgatto, reforçando que o Estado tem a pior infraestrutura de rodovias do Sul e do Sudeste do país.

Ele apontou as péssimas condições das estradas que resultam na falta de segurança e desempenho dos motoristas em 300 quilômetros do trecho entre São Miguel do Oeste e Campos Novos, segundo ele os mais caóticos – São Miguel do Oeste ao trevo de Chapecó, Chapecó ao trevo de Irani (com o trecho de Xanxerê já duplicado) e Irani até Campos Novos. “Nesses trechos passam todo o desenvolvimento do Grande Oeste catarinense, numa região responsável pelo escoamento da produção até os portos do Estado”, acrescentou. “Falo com segurança sobre essa situação porque percorro estas regiões e, de Curitibanos para cá, a situação é desastrosa. No Sul, na Serra e no Litoral, as rodovias estão em melhores condições”, afirma Sorgatto.

Uma das principais demandas recebidas por Cleiton Fossá em suas agendas e visitas às cidades é em relação a situação precária das rodovias federais e estaduais. “Além de colocar a vida dos motoristas em risco, os buracos e falta de sinalização, entre outros problemas, atrapalham o escoamento da produção das empresas da nossa região, encarecendo os custos, o que faz as nossas indústrias perderem competitividade. Dinheiro tem. É preciso cobrar os governos”, diz.

Lunelli também criticou a situação, comentando o abandono das rodovias da região em uma situação em que o Estado poderia ter buscado maior apoio em âmbito federal. “SC ultrapassou o Paraná e o Rio Grande do Sul na transferência de recursos para o Governo Federal e não temos um plano, um projeto para essas rodovias”, disse.

Sorgatto defende que é preciso investir em estudos para iniciar um programa de concessões desse trecho, principalmente nos 300 quilômetros apontados como críticos e que precisam de atenção prioritária. Ideia defendida também por Fossá e Lunelli. “Acredito nisso e é nesse sentido que temos que avançar. Estamos perdendo vidas, atrapalhando o desenvolvimento econômico e nada tem sido feito”, reforçou. Sorgatto concorre pela primeira vez em campanha política e tem a melhoria das rodovias do Grande Oeste como proposta de campanha. Segundo ele, independentemente de quem seja o governo estadual ou federal, a solução precisa acontecer.

Foto: (Crédito; Divulgação)