Blog do Prisco
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Infraestrutura: Uma pauta recorrente

Infraestrutura rodoviária catarinense é uma pauta presente em todas os circuitos de debates, no alto escalão ou mesmo das rodas de conversas informais. É que não há quem não fale da precariedade instalada nas rodovias, realidade presente há, pelo menos, 25 anos.
Ironicamente Santa Catarina foi premiada, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), com 5 das 10 rodovias federais mais violentas do Brasil, Estado que representa apenas 1% do território nacional.

Além disso, SC também se destaca negativamente por ter em seu território o pior trecho da rodovia federal mais violenta do Brasil. É a BR-163, entre São Miguel do Oeste e Dionísio Cerqueira.
Entretanto, não são apenas as federais que estão carentes de investimentos. As estaduais também clamam por atenção. Fato é que todos os catarinenses pagam a conta do pequeno investimento em infraestrutura rodoviária – o que, reitera-se, não é uma problemática atual, mas de quase três décadas.
É repetitivo, mas os reflexos são sentidos na mesa, uma vez que este cenário afeta diretamente Transporte Rodoviário de Cargas com a elevação do custo das operações e, como consequência, há o repasse para o produto final.

A solução, do contrário daquilo que se prega facilmente, não está exclusivamente no Poder Executivo. É responsabilidade do Fórum Parlamentar, majoritariamente, direcionar recursos para infraestrutura, trabalho que deve ser feito nas esferas federal e estadual.

A atuação é conjunta. Não há atalhos. E este é o momento de garimpo daqueles que serão responsáveis por socorrer a malha rodoviária catarinense. Conhecimento, experiência e vontade de fazer acontecer são fundamentais. É preciso fazer valer aquilo que nós arrecadamos: SC é a quinta maior arrecadação do Brasil e 22º em retorno em investimento em infraestrutura.

Alternativa ideal seria a garantia de investimentos compulsórios em infraestrutura rodoviária, atrelados a um percentual constitucional, a exemplo do que ocorre em educação e saúde. E por que não idealizar uma política nacional de retorno proporcional à arrecadação?