O Projeto de Lei proposto pelo parlamentar visa instituir a Política Estadual de Regionalização da Saúde nas sete macrorregionais da Secretaria de Estado da Saúde, por meio do SUS, nos atendimentos de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar.
Em seu pronunciamento nesta quarta-feira, Cobalchini explicou que o Projeto de Lei, protocolado na terça-feira, 2, visa garantir ao cidadão catarinense o acesso aos serviços de saúde de forma ágil, efetiva e digna. “Quando implementado, vamos evitar longas e desgastantes viagens em busca de atendimento, por centenas de quilômetros nas estradas do Estado”, afirmou o deputado.
“Percorro muito o interior do Estado e sei do drama que a nossa população enfrenta para ter um atendimento médico hospitalar de qualidade”, argumentou Cobalchini. “Proponho que nossas sete macrorregiões possam habilitar a média e alta complexidade de forma que as pessoas tenham atendimento próximo de onde moram, para acabar de vez com a ambulancioterapia”, justificou Cobalchini.
ESTRUTURA – A saúde em Santa Catarina é divida em sete macrorregiões, sendo elas: Grande Oeste, Meio Oeste e Serra Catarinense, Planalto Norte e Nordeste, Vale do Itajaí, Foz do Itajaí, Extremo Sul e Grande Florianópolis.
Pelo projeto, cada uma dessas macrorregiões terá atendimento de alta complexidade em cardiologia, cardiovascular e cardiologia intervencionista; neurologia e neurocirurgia; oncologia; saúde auditiva; tráumato-ortopedia, com serviço de traumatologia e ortopedia pediátrica e reabilitação pós-operatória; nefrologia, com serviços de terapia renal substitutiva; assistência de alta complexidade ao paciente portador de obesidade grave; assistência de alta complexidade a queimados; e oftalmologia.
foto>Vicente Schmitt, Ag. Alesc