Se encerra hoje o prazo para as convenções homologatórias para definição dos nomes e alianças para as eleições deste ano. Até o dia 16, os partidos e coligações têm que entregar à Justiça Eleitoral os registros das nominatas e das coligações.
Nesta reta final, ainda haviam duas grandes incógnitas. O PSDB e o Cidadania tinham convenção da federação marcada para ontem. Tudo indicava que definiriam o apoio a Esperidião Amin, apontando o candidato a vice.
Antes do fechamento desta edição, o nome mais provável para compor era o do ex-senador Dalirio Beber.
O PSDB, registre-se, ficou incomodado com Moisés da Silva e indignado com o MDB. A turma do bico longo também torceu o nariz na direção do governador porque ele ofereceu as suplências de senador de Celso Maldaner. Foi uma migalha que aborreceu o ninho.
Boa estrutura
Os tucanos são o quinto partido do estado no critério de número de mandatários (prefeitos, vice, vereadores e deputados).
Águas passadas
A indignação também foi na direção do MDB. Nas últimas duas décadas, os tucanos foram parceiros preferenciais da turma do Manda Brasa.
Sangue cruzado
Em 2002, Leonel Pavan concorreu ao Senado com LHS ao governo. Depois, foi vice de Luiz Henrique na reeleição em 2006.
Dobradinha
Em 2010, Paulo Bauer, tucano de cruz na testa, foi ao Senado com Luiz Henrique da Silveira. Os dois se elegeram. Depois dessas e tantas outras parcerias, o PSDB estava na expectativa de um gesto de reciprocidade do MDB. Que não vai acontecer, obviamente. Celso Maldaner e Udo Döhler não vão abrir mão de seus espaços (Senado e vice) na chapa de Moisés da Silva.
Divisão
No contexto do bolsonarismo estadual, tudo caminha mesmo para as candidaturas dos dois senadores eleitos em 2018.
Palanque duplo
Jair Bolsonaro dará apoio a ambos. O presidente não vai respaldar nenhum deles de forma exclusiva. Para o chefe da nação, é interessante, transferir mais votos em Santa Catarina para o seu projeto de reeleição.