Blog do Prisco
Coluna do dia

Os sinais de Jorginho

Os sinais de Jorginho

Diferentemente de Lula da Silva, Jorginho Mello aproveitou o ato de diplomação, na segunda à noite, para fazer um discurso absolutamente preciso.
Enquanto o líder supremo da canhota nacional aproveitou o holofote da solenidade, no dia 12, para atacar o governo atual e também os brasileiros que não concordam com o processo eleitoral que culminou na eleição do ex-detento, Mello foi na linha da paz e do amor.
Lula classificou os manifestantes de fascistas. Oras, ele deveria ter feito um discurso apaziguador, pacificador, mas não, foi na direção diametralmente oposta, com sua tradicional verborragia ideológica, grotesca e vazia.
Já o catarinense fez um discurso dos mais apropriados. E olha que Jorginho conquistou 70% dos votos em 30 de outubro. No contexto nacional, segundo as urnas, Lula fez 2 milhões de votos a mais do que Jair Bolsonaro. Não chegou a 2% do total dos sufrágios neste país.
Mesmo assim, o governador diplomado falou que gostaria de governar para todos os catarinenses, inclusive aqueles que não o respaldaram.
Claro que essa posição de Jorginho caiu bem. Inclusive entre seus adversários. Demonstrou humildade e a intenção de não ser revanchista. O governador contou o início de sua trajetória, de vida humilde no Oeste catarinense.

Bolsonarismo

Mas não foi só discurso de Jorginho, que também agradeceu muito a Bolsonaro por sua eleição, assim como o senador Jorge Seif. E não é para menos. Os dois e vários outros eleitos em outubro devem muito à liderança do presidente.

Quarteto

Os quatro que usaram a palavra na solenidade de segunda são do PL, partido do chefe da nação. Jorginho, Seif, Ana Campagnolo e Carol de Toni. Quarteto que deve muito ao presidente da República. Repetiu-se em 2022 o que já havia se verificado em 2018 em Santa Catarina. Só que de maneira mais superlativa.

Histórico

O PL fez barba, cabelo, bigode e ainda o cavanhaque. Obteve um resultado esplendoroso no estado.
Jorginho Mello também foi muito oportuno ao falar sobre os desafios estruturais catarinenses, que ele conhece muito bem.

Perfis

Ana Campagnolo reafirmou seu discurso e posturas ideológicas, de direita, antifeminista e da defesa de pautas conservadoras. Carol De Toni surpreendeu e roubou a cena junto com o governador. Diante de magistrados, teve a coragem de confrontar duas decisões do STF, daquela segunda-feira, que usurparam, novamente, atribuições do Congresso Nacional.

Congresso pra quê?

Gilmar Mendes, o notório, resolveu, numa canetada, em despacho absolutamente monocrático, que o Auxílio Brasil ficará fora do teto de gastos. Mais um ato político de uma suprema toga para ajudar o líder supremo do esquerdismo.

Companheiro Lewa

Já outro militante supremo, Ricardo Lewandowsky, deu um cavalo de pau em seu próprio posicionamento para tornar inconstitucional as emendas de relator ou o Orçamento Secreto.

Destino selado

Decisão que enfraquece politicamente Arthur Lira, que estava ávido por cargos no governo que deve assumir em janeiro. O Congresso está de joelhos e fazendo um papelão. Meramente figurativo. Tudo dentro do script esquerdopata de nos encaminhar para uma gigantesca Venezuela.