O presidente da Fetrancesc, Dagnor Schneider, fez um alerta e um desabafo durante o evento de apresentação da pesquisa nacional CNT de Rodovias 2022, na sede da entidade, na Capital.
Os números são alarmantes e não deixam dúvidas. “Nossas rodovias estão abandonadas. Só somos percebidos quando o nosso setor falta, como aconteceu no passado recente,” desabafou o empresário, que emendou um alerta.
Diante do quadro extremamente grave de falta de manutenção da atual malha viária catarinense e brasileira, Dagnor assinalou que “corremos sério risco de um colapso na atividade econômica. Quem paga a conta. Temos que chamar as autoridades à responsabilidade.”
De maneira científica, a diretora executiva adjunta da CNT, Fernanda Rezende, que fez a apresentação dos dados da pesquisa, também colocou o dedo na ferida. “A gente prefere quebrar a cara nessa previsão, mas é muito provável que muito em breve, já a partir do próximo ano, toda a malha rodoviária que não recebeu manutenção tenha que ser reconstruída (o que implicaria em custos altíssimos).”
O ex-presidente da Fetrancesc e suplente de deputado federal, Ari Rabaiolli, chamou atenção para outra realidade calamitosa de Santa Catarina, que tem apenas 2% das rodovias com pavimentação em estado perfeito. O quadro é assustador e desafiador,” declarou, acrescentando que é preciso levar os dados ao conhecimento do governador, dos deputados e dos senadores.
Dagnor Schneider também provocou a iniciativa de que se faça uma apresentação da Fetrancesc na Assembleia Legislativa, devido ao péssimo estado das estradas estaduais.
Foto:> Fernanda Rezende entrega um exemplar impresso da Pesquisa CNT de Rodovias 2022 a Dagnor Schneider. Realidade dura e desafiadora.