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FIESC destaca potenciais do Oeste em evento alusivo aos dez anos da vice-presidência regional

  

 

Santa Catarina é um estado diferenciado para se viver e investir. Com o 6º maior Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, tem uma indústria diversificada e muitas oportunidades para a população. A região Oeste possui 8,6% da população estadual e tem o 5º maior PIB catarinense, de R$ 29,4 bilhões. O PIB per capita é de R$ 46,7 mil/habitante.

 O Oeste foi a primeira região do estado a receber oficialmente uma Vice-Presidência Regional da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), há dez anos. Para comemorar a data, a entidade realizou, nesta semana, um evento que reuniu o presidente Mario Cezar de Aguiar (C na foto de capa), o vice-presidente regional oeste, Waldemar Schmitz (E na foto de capa), lideranças empresariais, colaboradores e convidados.

Mario Cezar Aguiar – fotos> Suellen Santin, divulgação

“Comemoramos um fato relevante que foi a divisão do estado em 16 vice-presidências regional e o Oeste foi protagonista. É uma região extremamente produtora, rica e diversificada, tem uma população bastante ativa e dinâmica e uma participação importante na economia catarinense. O oeste sempre nos surpreende com inovações. Muitos pensam que a região vive de suíno e frango, não é verdade, o oeste também tem uma indústria dinâmica, diversificada e inovadora, protagonista em vários segmentos”, salientou Aguiar.

O presidente da FIESC destacou que a entidade está presente no oeste com estruturas em Chapecó, Xanxerê, Pinhalzinho, Maravilha e São Lourenço do Oeste. Essa região compreende 57 municípios, uma população estimada de mais de 634 mil pessoas e mais de 5 mil indústrias, com destaque para os setores de construção madeira e móveis, máquinas e equipamentos, alimentos e bebidas, têxtil, civil, plástico, metalmecânica e metalurgia. Com as unidades do SESI, SENAI e IEL presentes nesses municípios, a Vice-Presidência Regional atende 44 municípios com algum dos serviços oferecidos. Os atendimentos também ocorrem pela aproximação com as empresas, por meio de oito sindicatos filiados à FIESC: Simovale, Sindiplasc, Sinduscon AMAI, Sinduscon Oeste, Sindialimentos, Simmex, Sicec e Simec.

Aguiar citou alguns dos últimos investimentos da FIESC na região, entre eles o novo laboratório de solda e multiuso no SENAI de Xanxerê e acessibilidade, ampliação de salas de aula e novos laboratórios no SENAI de Chapecó. Durante a pandemia, foi implantado o Laboratório de Biologia Molecular (Biomol) junto ao Instituto SENAI de Tecnologia (IST) em Alimentos e Bebidas. Foram realizados 10 mil testes PCR e, atualmente, o espaço é utilizado para ampliação de atendimentos das indústrias de alimentos e bebidas.

“Em 2013, quando tomamos a decisão de abrir o primeiro escritório regional de vice-presidência, assumimos o compromisso de executar da melhor forma este projeto-piloto, para que outras regionais pudessem contar com uma estrutura para as vice-presidências. Acreditamos que honramos nosso compromisso, pois atualmente as 16 vice-presidências possuem estrutura local para executar e apoiar as ações do Sistema FIESC nas diversas regiões do território catarinense”, enfatizou Waldemar Schmitz.

De acordo com o vice-presidente regional, durante esses dez anos a atuação ocorreu em parceria com sindicatos patronais da indústria, associações, prefeituras e empresários da indústria, ouvindo as necessidades da regional e fazendo os encaminhamentos necessários para fortalecer o setor industrial em prol do desenvolvimento e competitividade local. “Nosso propósito é apoiar nas ações dos sindicatos, das entidades da sociedade local, no encaminhamento de pleitos para atendimento de demandas, elencando prioridades”, frisou.

 Entre as ações, Schmitz destacou o Fórum de Competividade e Desenvolvimento do Grande Oeste que, em conjunto com entidades locais, associações, universidades, sindicatos, empresas e com apoio das regionais do Alto Vale do Uruguai, Centro Oeste e Extremo-Oeste, selecionou prioridades para o grande Oeste: educação; rodovias; ferrovias; aeroportos; energia; comunicação; centro de tecnologia e inovação; saúde; agricultura. “Unimos e interagimos com todas as instituições para concentrar esforços coletivos para o atendimento dessas pautas. Dessa iniciativa derivou o Fórum Econômico do Grande Oeste Catarinense – Inovação e Empreendedorismo para a Região Oeste de Santa Catarina, criando um espaço para discussão, envolvendo os setores privados, a sociedade civil e o poder público para, juntos, viabilizarmos ações com o foco na competitividade e inovação”.

Schmitz lembrou, ainda, dos eventos descentralizados da FIESC durante esses dez anos, com foco nos setores de logística e produtividade, infraestrutura, mercado internacional, inclusão, tributos, tecnologia e inovação, energia, ambiental, liderança, mobilidade, agronegócio, trabalhistas, imobiliário, têxtil, micro e pequena empresa, entre outros. “Ações sociais de ampla repercussão também foram implementadas e fortalecidas, como o Programa Novos Caminhos, EU Voluntário, o estímulo aos projetos através do Fundo Social e a atuação da Câmara Regional de Educação”, acrescentou.

VISITA IST

 

O presidente da FIESC também visitou o IST. O Instituto tem como objetivo auxiliar as indústrias do segmento a buscar e implementar tecnologia e inovação em seus processos e produtos, por meio de consultorias especializadas, pesquisa e inovação, serviços metrológicos e educação, a fim de elevar a competitividade das empresas. O laboratório está acreditado desde 1998 e atualmente atende 27 estados e 13 países da América Latina em ensaios de proficiência. “Podemos fazer uma excelente entrega para a indústria catarinense, brasileira e do exterior com a equipe e a estrutura que temos no Instituto”, sublinhou Aguiar.

 

REUNIÃO

 

Integrou, ainda, a agenda de Mario Cezar de Aguiar e Waldemar Schmitz reunião com representantes da indústria têxtil e da Associação de Parceiros Empresários do Sistema Prisional de SC (Apesisc). Eles apresentaram à diretoria da FIESC o Projeto Cooperação Laboral entre Empresas e Unidades Penitenciárias de Santa Catarina, destacando a relevância para a Unidade Prisional de Chapecó.