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Senador Jorge Seif critica fala e gestos do governo e apela para avanço na pauta econômica

Nesta quinta-feira, 27, na sessão de debates no Plenário do Senado, com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, o senador Jorge Seif (PL-SC) alertou para falas e gestos do governo federal que impactam o mercado e apontou para a necessidade de segurança jurídica, para que o país avance na pauta econômica e na geração de emprego e renda.

Na pauta do debate estavam a taxa básica de juros (Selic) em 13,75%, a capacidade de crescimento do país, expectativas inflacionárias e o novo arcabouço fiscal.

“O empresariado, os economistas e os bancos que estão aqui representados não pensam que o amor venceu, mas, sim, que o medo está imperando, o medo e a insegurança. É uma insegurança que prejudica a todos: quem votou em Bolsonaro, quem votou em Lula, família pobre, família rica, bancos, empresários, investidores estrangeiros, etc. Nós estamos experimentando baixa na bolsa de valores, nós estamos experimentando fuga de capitais, com uma redução de 26% dos empregos comparativamente com fevereiro do ano passado”, alertou Seif.

Para o senador catarinense, o governo precisa ter mais cuidado com gestos e ações que têm sinalizado insegurança na economia, como usar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES para financiar países que estão devedores do Tesouro Nacional, a retomada do imposto sindical, a demonização do Banco Central, entre outras atitudes, que fazem o mercado estagnar ou recuar.

“Se nós queremos avançar na geração de emprego e renda, o governo federal não pode demorar tanto em enviar o arcabouço fiscal para o Congresso. Nós precisamos da reforma fiscal, da reforma tributária, entre outras, para que a população e os empregadores possam experimentar um aquecimento na economia e confiança no mercado”.

Seif finalizou lembrando que a inflação no Brasil em 2022 foi menor do que a dos Estados Unidos, Europa e América Latina e que o governo do Presidente Bolsonaro promoveu um superávit primário em R$ 54 bilhões no final do seu governo, o que não ocorria desde 2013, além da redução de despesas públicas de 19,3 para 18,2 do PIB, entre outros avanços.