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Os dilemas do MDB-SC

O MDB vem perdendo consistência desde 2018. Ainda é o maior de Santa Catarina, mas caminha para perder o protagonismo estadual. Deve se tornar uma legenda com prefeitos de pequenos e médios municípios, além de bancadas fortes.

Mesmo assim, o Manda Brasa vive dilemas internos que não contribuem para o seu fortalecimento. Dos três deputados federais emedebistas, dois estão fechadinhos com Lula da Silva e um manteve-se fiel às origens de direita e contra a esquerda lulofanática.

Trata-se de Rafael Pezenti, que vem se destacando nesse início de mandato. Carlos Chiodini, o presidente estadual da legenda, fechou com o PT. Encaminhamento que não agrada e não atrai respaldo entre a maioria da bancada estadual do MDB, composta por seis parlamentares.

PAULINHA DE SAÍDA

 

A deputada Paulinha da Silva é outra que procura nova legenda após sair do PDT e reeleger-se pelo Podemos. O MDB tem Emerson Stein no exercício do mandato de deputado estadual e que é da mesmíssima região da parlamentar. Realidade que dificulta a presença dela nas fileiras do Manda Brasa.

O secretário de Infraestrutura, Jerry Comper, também não quer saber de ouvir falar de Paulinha nas hostes do Manda Brasa. Ele é deputado estadual. Ou seja, é um possível reforço descartado, pelo menos até segunda ordem, para o MDB.

O PP poderia ser uma opção para Paulinha? Há quem diga que sim. Um líder político muito bem informado do Litoral Norte crava, no entanto, que a filiação da deputada é dada como certa nas hostes do PSD.

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