O acervo de livros utilizados traz lições sobre orçamento, empreendedorismo, além de questões sobre planejamento e tomada de decisões financeiras
Educar financeiramente as crianças desde a alfabetização tem se mostrado muito importante para o desenvolvimento da capacidade de agir em sociedade de forma crítica, participativa, ética e criativa. Além disso, ao incentivar uma atitude positiva em relação à Educação Financeira desde a infância, na fase adulta, os indivíduos terão mais consciência e autonomia em relação ao uso do dinheiro.
Sabendo disso, a Secretaria de Educação segue investindo no Projeto de Educação Financeira para os alunos da rede. Somente neste ano, serão atendidos oito mil estudantes do 1º ao 5º ano das escolas municipais. Eles aprendem sobre dinheiro, troco, consumo consciente, a moeda atual, sua história, produção e consumo, organização, cuidados com o dinheiro e planejamento.
Segundo a secretária de Educação, Emanuela Wolff, o acervo de livros utilizados pelos alunos traz lições sobre orçamento, empreendedorismo, a cultura de economizar, além de elementos que abordam a necessidade de planejamento e tomada de boas decisões financeiras.
“A educação financeira amplia o olhar. Contribui para que o aluno saiba, desde cedo, lidar com o dinheiro em todos os seus aspectos e, assim, desenvolver a capacidade de planejar sua vida. É cada vez mais importante ter acesso a informações confiáveis para compreender o mundo financeiro e poder tomar decisões conscientes e efetivas. Tudo isso é um processo educativo”, destaca a secretária Emanuela Wolff.
Educar financeiramente as crianças é cada vez mais importante, uma vez que a sociedade atual apresenta uma valorização crescente do “ter”, do “querer”, levando a não desenvolver a capacidade de distinção entre o que é de fato necessidade e o que é vontade ou desejo.
A Educação Financeira também desperta o olhar sobre o empreendedorismo indo além do ato de ganhar dinheiro mas, também, incentivando um posicionamento diferenciado frente aos desafios da vida em sociedade. Em 2023, mais de R$ 1 milhão foram investidos na aquisição dos livros. Ao todo são 9.787 unidades.