Governadores e prefeitos pressionam por alterações no texto da reforma tributária, relatado pelo deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Desde ontem (3), os chefes de executivos desembarcam em Brasília para mobilizar as bancadas.
No início da noite desta terça-feira (04), está prevista uma reunião de governadores e parlamentares do Sul, Sudeste e do Mato Grosso do Sul. Ao menos quatro governadores já manifestaram interesse em adiar a votação para o segundo semestre.
São esperadas as presenças dos governadores Cláudio Castro (Rio de Janeiro), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Eduardo Riedel (Mato Grosso do Sul), Jorginho Mello (Santa Catarina), Ratinho Júnior (Paraná), Renato Casagrande (Espírito Santo), Romeu Zema (Minas Gerais) e Tarcísio Freitas (São Paulo).
Entre as principais divergências no texto da reforma é a administração do Conselho Federativo, responsável pela partilha do novo tributo que vai substituir os principais impostos estaduais e municipais.
Entre os prefeitos, a reclamação é que a reforma retira a autonomia e a arrecadação das cidades, já que propõe a incorporação do ISS e ICMS em um único imposto, o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços).