A reforma tributária aprovada na Câmara dos Deputados é um enorme retrocesso para o setor de tecnologia e inovação, na visão do secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcelo Fett. “Um dos setores que mais cresce em Santa Catarina e no Brasil não pode ser penalizado pela pressa em aprovar uma pauta importante para o país sem a devida discussão necessária com todos os segmentos impactados”, destaca Fett.
Fett conta que foi provocado pelas entidades do setor para atuar na interlocução com a bancada de senadores catarinenses e outros parlamentares conhecedores da importância do setor que representa 6% do PIB de SC para que o texto em discussão no Senado Federal seja aprovado com a devida justiça tributária. “Para termos ideia, a reforma aprovada na Câmara aumenta em 189% o imposto para software, TI e Internet. As alíquotas médias pagas pelas empresas do setor atualmente de 5% (ISS) e 3,65% (PIS/COFINS), passará para uma alíquota de referência de 25% de IBS e CBS, nomes dos novos impostos previstos”, explica.
O Secretário reforça que é preciso agir em defesa do emprego, renda e oportunidades geradas pelas 135 mil empresas brasileiras, sendo 18 mil de Santa Catarina que empregam mais de 70 mil pessoas e faturam mais de R$ 20 bilhões por ano. “Acredito na sensibilidade da maioria dos senadores para evitar que inúmeras empresas sejam fechadas, milhares de pessoas fiquem desempregadas e a competitividade das empresas brasileiras sofra um retrocesso frente ao cenário global”, finaliza.