Prefeito de Lages, Elizeu Mattos (PMDB), conseguiu adiar a sessão extraordinária da Câmara que apreciaria o pedido de cassação do seu mandato. O desembargador Arthur Jenichen Filho concedeu liminar neste sentido, atendendo alegações da defesa de que o regimento interno da Casa estaria sendo desrespeitado. A composição da Comissão Parlamentar Processante (CPP) – com dois vereadores do PP e um do PMDB – também é alvo de questionamento.
Ainda não está claro quando e se haverá a sessão para apreciar o impeachment de Elizeu Mattos este ano.
Mas é possível afirmar, sem medo de errar, que, ao recorrer ao Judiciário, o alcaide sinaliza que não estava seguro quanto ao placar em plenário. Os defensores da degola do peemedebista precisariam de dois terços dos votos, ou seja, 13 dos 19. Elizeu passou a semana articulando para obter mais do que os sete apoios necessários. Na dúvida, melhor recorrer à Justiça.
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