Servidor público municipal de Rio Negrinho, que está preso preventivamente desde 11 de outubro, também foi alvo de nova mandado de busca e apreensão
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), por meio da 2° Promotoria de Justiça de Rio Negrinho, apresentou nesta sexta-feira (20/10) a denúncia pela prática de supostos 30 crimes de peculato contra o servidor público da Prefeitura de Rio Negrinho investigado e preso preventivamente na Operação Intraneus, realizada no dia 11 de outubro deste ano.
Os supostos crimes de peculato – que é o desvio de dinheiro público – e mais 25 possíveis crimes de falsidade ideológica teriam sido praticados entre setembro de 2022 e outubro de 2023. A Promotoria de Justiça estima que o prejuízo aos cofres públicos superaria R$ 3,3 milhões.
De acordo com a Promotoria de Justiça, parte desses valores já foi recuperada na Operação Intraneus – deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas, em apoio a 2ª Promotoria de Justiça de Rio Negrinho – através da apreensão e do bloqueio de veículos, imóvel, maquinário, aplicações financeiras e bens supostamente adquiridos pelo servidor com as verbas desviadas.
Também nesta sexta-feira, executando mais uma etapa das investigações, o Ministério Público, o Poder Judiciário e a Polícia Militar cumpriram novo mandado de busca e apreensão na residência do servidor.
Desta vez, os alvos da busca foram inúmeros objetos de luxo, eletrodomésticos e eletrônicos. O servidor segue preso preventivamente.