O Projeto de Lei (PL 260/2015) que transforma as Secretarias de Desenvolvimento Regional (SDRs) em Agências de Desenvolvimento Regional (ADRs) foi debatido, esta semana, A matéria, que extingue 108 dos 455 cargos comissionados e 136 das 468 funções de chefia ocupadas por servidores de carreira, além de acabar com unidade da Grande Florianópolis, será votada no dia 17 pelos parlamentares.
O deputado Valmir Comin (PP – foto de capa) considera “meia-boca” o projeto enviado pelo Executivo. “Duvido que o governador queria esse modelo de projeto. Gostaria, sim, da redução ou até da extinção das SDRs. Teria a aquiescência da maioria da população. Mas, pela conjuntura política, talvez fique impossibilitado de promover essa ação”, disse.
O parlamentar ressaltou que o país e o estado precisam tomar medidas para enxugar a máquina pública. “Números mostram que são despendidos em torno de R$ 250 milhões ao ano com as SDRs. Entendo a coerência dos companheiros do PMDB, é legítima a defesa. Porém, não se trata de coerência, trata-se de responsabilidade social pelo momento singular que estamos vivendo.”
Para Leonel Pavan (PSDB – foto interna), o projeto “deveria ser mais radical”. O ex-governador defendeu a ideia original de Luiz Henrique da Silveira, que indicava uma regional para cada associação de municípios. “Deveríamos partir para esse caminho”, afirmou.
Fotos: Yuri Santos, Ag. Alesc, divulgação