A Casan ainda atende algumas dezenas de cidades em Santa Catarina. Mas os contratos com cinco municípios estratégicos é que mantém a empresa operante, com receita e com capacidade de sobrevivência: Florianópolis, São José, Rio do Sul, Criciúma e Chapecó.
Coincidentemente, as cinco prefeituras são administradas pelo PSD, o partido que tem feito oposição verdadeira a Jorginho Mello em Santa Catarina.
À primeira vista poderia se imaginar que a companhia poderia estar refém do partido oposicionista.
Mas não é bem assim. O PSD vai ter que pensar muito, mas muito bem antes de começar influenciar os prefeitos que pudessem levam a Casan à bancarrota. É muito improvável que ocorra. Primeiro porque os prefeitos não vão aceitar serem usados para este tipo de manobra política.
Aqui abrimos um parêntese. Essa é mais uma conquista do atual presidente da empresa, Edson Moritz (foto), que vem realizando uma belíssima gestão.
O gestor conversa direto com os cinco prefeitos – Topázio Neto, Orvino de Ávila, José Thomé, Clésio Salvaro e João Rodrigues – e busca soluções para que a Casan possa realizar os investimentos necessários nas cinco cidades.
Como não há dinheiro sobrando, Moritz está se valendo de toda sua capacidade e de toda sua experiência para construir uma engenharia em termos de perfil da Casan daqui em diante para que a roda gire e as coisas aconteçam. Processo que passará inclusive pela participação da iniciativa privada.
Outro motivo para que os interesses políticos não prevaleçam no sentido de enfraquecer a companhia de águas: dois próceres do PSD, Raimundo Colombo e Julio Garcia, já presidiram a empresa.
foto>Casan, Secom, divulgação