As chuvas continuam a cair de maneira intensa em Santa Catarina. Levantamento preliminar aponta que em 2023 tivemos pouco mais de um mês e meio sem chuvas em grande parte das regiões do estado. Na verdade, até o fechamento da coluna, foram apenas 48 dias sem o registro de precipitações no território.
Estamos caminhando para dois meses ininterruptos com várias etapas de inundação e de enchentes.
Rio do Sul está na sexta cheia desde o começo de outubro. Os municípios adjacentes, próximos, que integram o Alto Vale, continuam sendo duramente castigados.
O governo de Santa Catarina faz o que pode, está se mobilizando através da Defesa Civil, das forças de Segurança, da Infraestrutura, enfim, trabalhando em fina sintonia com os municípois.
Enquanto a União segue ausente. Não há sequer unidade entre ministros. Inclusive no que diz respeito aos números, aos recursos.
Variáveis
Dependendo do titular e pasta, fala-se em R$ 60, 70 ou 80 milhões. Décio Lima, o presidente nacional do Sebrae, declarou que Lula da Silva garantiu 150 milhões. E onde está o dinheiro, a transferência? Aonde estão as equipes de apoio que Brasília poderia enviar a Santa Catarina?
Extremidade
A situação é dramática. O governo federal tem uma estrutura exuberante, a começar pela própria Defesa Civil, sem contar as forças de segurança. Não veio ninguém para ajudar a colocar a mão na massa e o pé no lodo.
Voando
O cidadão, o chefe da Organização, já decolou novamente para o exterior. E Santa Catarina a ver navios. O mais triste, ainda, é observarmos setores da imprensa insistindo em focalizar em reforma do colegiado, em mexidas no secretariado de Jorginho Mello.
Clima
Ora, em meio a essa tormenta toda, a essa situação climática aguda, que está a castigar duramente número significativo de catarinenses, e setores da mídia especulando mudança no colegiado? Claramente estimulados, provocados por líderes de oposição? Convenhamos. Eles querem mudar o governo do adversário político!
Verborragia
Estão na trincheira oposicionista e se utlizam de informações plantadas para tentar, via meios de comunicação, influenciar alterações no seio do governo em torno do qual se opõem. A que ponto chegamos! E o mais grave é esse tema merecer relevância num momento em que a mídia catarinense deveria estar toda voltada na contribuição para o estado, considerando-se o momento delicado que vivem os catarinenses.
Intrigas
A mídia poderia, e deveria, desempenhar um papel de utilidade pública, mas a ideia é fomentar a discórdia. É estimular atritos, é especular mudanças para tentar desestabilizar a administração estadual, totalmente focada em procurar mitigar os efeitos dos eventos climáticos.
Timing
Evidentemente que nesse momento não há tempo e não merecem prioridade avaliações acerca de mudanças no secretariado.
Oportunismo
A cada dia que passa nós percebemos como falta espírito público às nossas lideranças políticas. Definitivamente, não só no plano nacional, mas também aqui na província, o que mais se observa é a presença de oportunistas de plantão.
Víboras
Sempre preparados para dar o bote, buscando alguma manobra capaz de proporcionar investidas contra os detentores do poder. Essas lideranças não se acostumaram a fazer oposição. Cresceram e se desenvolveram no governo, sempre com comportamentos nada republicanos.