A situação nacional é extremamente delicada. As estatais dando prejuízos astronômicos. O estouro das contas públicas é escandaloso e notório.
O brasileiro observa, ainda, o aumento dos impostos. Não apenas pela reforma tributária aprovada no Senado e que passará, também, na Câmara, já que houve mudanças no texto na Câmara Alta. Mas também projetos que oneram ainda mais a área privada.
Ou seja, o governo não economiza, gasta mais, mais e muito mais e vai querer buscar no bolso dos pagadores de impostos a compensação pela farra sem limites.
Se ainda tirassem um pouco da classe alta, dos banqueiros, enfim, mas não. A mordida real, grande e verdadeira é sobre os trabalhadores, micro e pequenos empresários, produtores rurais e por aí vai.
Ou seja, o clima não está nada favorável sob o aspecto econômico. Não bastasse isso, os impropérios verbais do inquilino do Planalto, que parece totalmente desorientado, são estarrecedores. O cidadão vem fazendo vexame e envergonhando o Brasil no exterior como nunca antes na história.
Perfil
Já não bastasse ele nos envergonhar internamente. O interino na presidência da República durante o mais recente e nababesco tour do chefe, Geraldo Alckmin, que pecou seriamente ao rasgar seu discurso e aceitar compor com Lula da Silva, está quieto, observando.
Manobras
O ex-presidiário foi retirado do xilindró e teve suas condenações jogadas para outro âmbito sob o aspecto formal da Justiça, mas logo com seus direitos restabelecidos foi concorrer às eleições. O STF percebeu que era a única alternativa para tirar Jair Bolsonaro do caminho. Isso tudo, temos falado aqui há mais de um ano, ficou condicionado a Geraldo Alckmin de vice.
Fazendo água
Sem dúvida nenhuma, o conceito da deidade vermelha derrete à luz-do-dia. O ex-tucano e agora socialista Alckmin não opina, não fala, só aguarda o desenrolar dos acontecimentos.
Inapelável
Não resta a menor dúvida que diante da circunstância política, econômica e até internacional, com o advento do narco ditador Maduro querendo anexar 70% do território da Guiana; e tantas outras coisas apontam para o inevitável impeachment de Lula da Silva. Inapelavelmente.
Ampulheta
Mas está sendo tudo cronometrado. O mesmo centrão que cassou Fernando Collor no começo dos anos 1990, que cassou Dilma Rousseff, a inepta, em 2016, também vai degolar o ex-presidiário. Mas isso não vai ocorrer antes de 31 de dezembro de 2024. O desenlace é previsto para o começo de 2025.
Centristas
Janeiro daquele ano será o último mês do mandato de Arthur Lira como presidente da Câmara. Obviamente ele tentará emplacar o sucessor na proa da Casa.
Calendário
E tem que ser em 2025. Se apearem o farsante do poder no ano que se aproxima haveria nova eleição presidencial, tudo o que os supremos e o centrão não querem. Acontecendo a partir do terceiro ano do mandato, será repetida a história que guindou Itamar Franco e Michel Temer à Presidência.
Lulonazismo
Está tudo muito claro. O PT não pode nem ouvir falar de Alckmin. O STF nunca foi petista. Já teve Lewandowsky, há Fachin e Dias Toffoli, que já se bandeou para o centrão há um bom tempo. Mas quem manda mesmo na corte quer é distância do lulonazismo.
Os supremos são da avenida paulista, da Faria Lima, são enrustidos.
Tragicômico
Lula está deslumbrado, senil, egocêntrico, megalomaníaco e com uma primeira-dama completamente fora do ponto. O Brasil pode se preparar, ele não deve completar o mandato.
Tudo se encaminha para a ascensão de Geraldo Alckmin. No segundo semestre de 2024 teremos as eleições municipais, mas as atenções estarão voltadas ao impedimento do petista, o que deve fortalecer ainda mais o PL de Jair Bolsonaro. Tanto nas eleições municipais quanto para o pleito de 2026.