Nesta sexta-feira (22), durante a votação da LOA – Lei Orçamentária Anual 2024, a Câmara dos deputados rejeitou, por 101 a 355, a admissibilidade de um destaque da bancada do Partido Novo, que reduziria o Fundão Eleitoral de R$ 4,9 bilhões para R$ 939 milhões, para as eleições municipais do ano que vem. O NOVO foi o único partido que orientou pela redução.
O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Congresso, chegou a fazer uma proposta intermediária, no valor de R$ 2,7 bilhões, mas ela foi rejeitada pelos líderes partidários.
“Mais uma vez os deputados mostraram quais são as suas prioridades. São quase R$ 4 bilhões a mais de fundão eleitoral que sairão das emendas de bancada, que seriam enviadas para investimento nos estados. Ou seja, quem votou contra o nosso destaque preferiu mandar dinheiro para a campanha eleitoral do que para a saúde, segurança ou infraestrutura do seu estado. Revoltante!”, destacou Gilson Marques (NOVO-SC), um dos autores do destaque.
A bancada catarinense votou em sua maioria a favor do destaque do NOVO. Foram 9 votos a 5 e 2 ausências. Junto com Gilson Marques, votaram a favor da redução do Fundão os deputados: Ismael dos Santos (PSD), Pezenti (MDB), Geovania de Sá (PSDB) e, mesmo contra a orientação do PL, os deputados Zé Trovão, Carol de Toni, Julia Zanatta, Daniel Freitas e Daniela Reinehr. Já contra o destaque, votaram os deputados: Pedro Uczai (PT), Ana Paula Lima (PT), Jorge Goetten (PL), Cobalchini (MDB) e Fabio Schiochet (União). Os ausentes foram os deputados Carlos Chiodini (MDB) e Darci de Matos (PSD).
O texto segue para sanção presidencial.
Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados