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Aumenta a pressão para que Guidi decida o que quer da vida

Duas leituras imediatas e naturais após a longa conversa do secretário de Saúde de Criciúma, Acélio Casagrande (PSDB), com o governador Jorginho Mello, na segunda-feira, 22, em Florianópolis.
Ante a indecisão do deputado federal licenciado e secretário do Meio Ambiente e Economia Verde do Estado, Ricardo Guidi, o chefe do Executivo estadual tratou de mandar um recadaço ao seu colaborador. Chegou a hora de se decidir. Ou Guidi será candidato a prefeito pelo PL ou então o governador apresentará uma alternativa na maior cidade do Sul.
Já não é mais palatável essa história de que Ricardo Guidi poderia concorrer à sucessão de Clésio Salvaro pelo seu partido atual, o PSD, para depois migrar ao PL. Isso não existe. O candidato a prefeito de Criciúma pelo PSD será o vereador licenciado e secretário municipal, Arleu da Silveira. Ponto.
Já registramos aqui que Ricardo Guidi está claudicando, indeciso. Se quer mesmo concorrer, ele precisa ser mais arrojado, ter coragem, transferir-se para o PL e formar dobradinha com Acélio Casagrande.
Possibilidade que o blog ventilou ainda no ano passado. Seria uma chapa fortíssima, composta por um deputado federal reeleito e pelo candidato a deputado estadual mais votado em Criciúma em 2022. Acélio Casagrande conquistou 26.621 votos no município.

RICARDO NUNES E CLÉSIO SALVARO

Resta saber se o prefeito criciumense vai ter a mesma condescendência de Ricardo Nunes (MDB), o prefeito de São Paulo, ou se já vai demitir Acélio imediatamente pelo simples fato dele ter conversado com o governador sobre as eleições deste ano.
Explica-se: a situação envolvendo Acélio Casagrande e o assédio do governador está lembrando o que ocorreu com Marta Suplicy e Lula na primeira quinzena deste janeiro movimentado sob o aspecto político.
A ex-prefeita de SP e ex-senadora era secretária do prefeito paulistano, Ricardo Nunes, há três anos. Foi só ela ter um dedo de prosa com o presidente de plantão e num piscar de olhos Marta Suplicy tornou-se pré-candidata vice-prefeita do deputado federal e invasor de propriedades privadas, Guilherme Boulos, do PSOL.
Ricardo Nunes foi o marido traído na capital paulista. Clésio Salvaro encontra-se na mesma situação em Criciúma. Senão vejamos. Acélio é secretário de Saúde do prefeito, mas está converando com o governador. Os projetos de Jorginho e Clésio, salvo uma guinada radical, são antagonistas no contexto municipal, exatamente como ocorre em São Paulo entre Ricardo Nunes e Boulos.

foto>divulgação

 

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