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Manchete

Onda nacional

Recentemente, surgiu uma onda de boatos entre os bolsonaristas, sugerindo que as manifestações previstas para a Avenida Paulista também aconteceriam em outras 16 cidades brasileiras, incluindo destinos catarinenses como Florianópolis e Balneário Camboriú. Contudo, o próprio ex-presidente Jair Bolsonaro, em uma declaração gravada, esclareceu que o foco do evento será exclusivamente na capital paulista. A intenção por trás dessa estratégia parece clara: concentrar o maior número possível de apoiadores em São Paulo, evitando o risco de baixa participação em outras localidades, o que poderia enfraquecer a imagem de Bolsonaro.

Importantes figuras políticas de Santa Catarina, incluindo deputados e prefeitos, são esperadas no evento. Quanto à presença de Jorginho Mello, que tem viagem marcada neste sábado para Dubai, sua participação dependerá da antecipação de seu retorno a fim de chegar a São Paulo a tempo para o evento no domingo que vem.

Agenda

Esperidião Amin, que lidera o PP catarinense e é um dos senadores que tem se destacado no Congresso Nacional, vai estar em missão internacional da Câmara Alta. Viaja na véspera e só retorna em março.

Termômetro

Agora é observar para sabermos até que ponto Bolsonaro ainda conta com uma liderança efetiva e penetração popular. Isso porque a sociedade está amedrontada, emparedada diante da ação do Supremo, intimidatória, agressiva, abrupta.

Tabelinha

STF, que hoje conta com a colaboração de governo sob Lula III, num verdadeiro conluio, um consórcio. E com aval dos veículos de comunicação, a esmagadora maioria. Todos fechados com o consórcio e contra Bolsonaro.

Ribalta

Ocorre que perdem de vista que, à medida que lançam ofensivas seguidas na direção do ex-presidente, não conseguem tirá-lo do noticiário. É uma ação atrás da outra. Até por importunação de uma baleia. Chega a ser patético, ridículo, digno de chacota. Cartão de vacina e outras coisas absurdas.

Obcecado

Lula da Silva, por sua vez, tem verdadeira fixação por Bolsonaro. Por onde vai, e olha que viaja como nenhum outro presidente antes na história, a deidade vermelha não esquece do antecessor. Está sempre a atacá-lo. Como não é esquecido pelo conluio, Bolsonaro segue na crista da onda.

Difícil

Sobre o desejo da Organização de prender o líder conservador, o colunista duvida. Primeiro porque não há base jurídica para isso. Um professor de Direito Constitucional respeitadíssimo, que foi três vezes presidente da Câmara dos Deputados, cinco vezes deputado federal, duas vezes secretário de Segurança, procurador-geral do Estado de São Paulo, presidente nacional do MDB por 10 anos, além de presidente da República em mandato-tampão e que atende pelo nome de Michel Temer, é quem está afirmando isso.

Forçação de barra

Pelo menos por enquanto, pontuou Temer em entrevista. O ex-presidente, aliás, foi o grande responsável pela ida de Alexandre, o diminuto, ao STF. Ocorreu após a morte repentina de Teori Zavascki, que era o relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. Foi a partir daí que as coisas desandaram. O petista Edson Fachin assumiu a relatoria, fulminaram o combate à corrupção e tiraram Lula da cadeia, colocando-o em condições de disputar contra Bolsonaro. Tudo democraticamente e com muito amor.

Fazendo cálculos

A prisão do ex-presidente trata-se de uma operação de elevadíssimo risco. Pode não dar nada, claro. Mas e na eventualidade de haver um levante? Os líderes do consórcio são frios, calculistas, inteligentes (sempre para o mal), mas eles sabem muito bem que prendê-lo pode gerar sobressalto. A ideia é fazer Bolsonaro sangrar, desconstruí-lo e jogá-lo na lona.

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