O deputado estadual Fabiano da Luz (PT) destacou hoje (12), no Plenário da Assembleia Legislativa (Alesc), que 13 milhões de brasileiros deixaram de enfrentar a condição de fome em 2023, enquanto outros 20 milhões foram liberados da situação de insegurança alimentar moderada.
“Esses números representam uma queda de 30% na insegurança alimentar total, considerando as categorias grave e moderada, em comparação com períodos anteriores”, ressaltou.
O levantamento foi feito pelo Instituto Fome Zero, a partir do cruzamento de dados da Pesquisa de Orçamento Familiar e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD contínua), ambas do IBGE.
Fabiano lembrou que quando o presidente Lula voltou a governar o País no ano passado encontrou o Brasil mergulhado novamente no Mapa da Fome, “condição vergonhosa que havia deixado em 2014, mas que voltou em 2022, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU)”.
Em 2022, a rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan) divulgou um diagnóstico dos brasileiros em situação de insegurança alimentar. Naquele ano, o país bateu a marca de 33 milhões de brasileiros que não tinham o que comer por um dia ou mais.
“O nosso presidente Lula estabeleceu a meta de tirar o país do Mapa da Fome até 2030 e reduzi-la a menos de 5%, percentual que nos coloca como um país “livre” da fome.”
Segundo o deputado, para isso o governo Federal lançou o programa Brasil Sem Fome que reúne 80 ações e mobiliza a União, estados e municípios.
“O fato é que estas ações e mais um monte de indicadores positivos da economia já revelam que o governo Lula está no caminho certo. No ano passado, o Brasil saltou duas posições e se tornou a nona economia do mundo.”
Fabiano acrescentou que a redução estimada na quantidade de pessoas que vivem em situação de insegurança alimentar grave no país está relacionada à queda do desemprego e dos preços, especialmente dos alimentos.
O Instituto Fome Zero registrou que, após subir de 20,6% para 32,8% entre 2018 e 2021, no governo anterior, o nível de insegurança alimentar caiu desde então e chegou a 28,9% em 2023.
Foto: Bruno Collaço/Agência AL