O ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, convidado para palestra em Gaspar no fim de semana passado, em diversos momentos lembrou do nome do correligionário e deputado federal Gilson Marques para o Senado em Santa Catarina.
Vale lembrar que Marques já havia sido sondado e lembrado para a disputa à Câmara Alta em 2022. Ele se elegeu deputado em 2018, mas foi à reeleição no último pleito.
Deltan, aliás, que agora é filiado ao Novo, mesmo partido do parlamentar de SC, pode não disputar eleições este ano no Paraná. Seu nome tem sido ventilado como alternativa à prefeitura de Curitiba.
Como hoje ele é uma personalidade nacional, com muita visibilidade, poderia correr o país incentivando candidaturas do Novo. Especialmente nas maiores cidades durante a campanha deste ano.
Outro aspecto. Se, por um lado já não se acredita mais na cassação dos senadores Sérgio Moro e Jorge Seif, por outro, caso eles sejam imolados é ponto pacífico que haverá nova eleição. Tanto no Paraná como em Santa Catarina, contrariando a petição dos advogados do PSD Barriga-Verde, que desejam a efetivação de Raimundo Colombo sem eleição.
Isso porque se não houver nova eleição ao Senado em Santa Catarina o mesmo valeria para o estado vizinho, onde o advogado Paulo Martins, filiado ao PL, seria contemplado com mais de seis anos de mandato.
A chance de Colombo e Martins assumirem diretamente é zero. Podem anotar. Na eventualidade de degola de Moro e Seif haverá novas eleições à Câmara Alta nos dois estados, com Bolsonaro reunindo todas as condições para eleger os novos senadores.