O deputado federal Daniel Freitas (PL-SC) acionou a Justiça pedindo pela quebra de sigilo do contrato firmado entre a FioCruz e a farmacêutica Astrazeneca. Este contrato foi colocado sob um sigilo de 15 anos quando a ministra da Saúde, Nísia Trindade, ainda estava na presidência da instituição.
A AstraZeneca está sendo processada em uma ação coletiva no Reino Unido por alegações de que sua vacina causou mortes e ferimentos graves em dezenas de casos. A empresa contesta as alegações, mas admitiu, pela primeira vez num documento legal apresentado ao Tribunal Superior, que a sua vacina Covid “pode, em casos muito raros, causar TTS” (TTS: Síndrome de Trombose com Trombocitopenia – faz com que as pessoas tenham coágulos sanguíneos e uma contagem baixa de plaquetas no sangue).
“Recorri à Procuradoria-Geral da República para que o sigilo do contrato firmado entre a FioCruz e a Astrazeneca seja quebrado, para que possamos como Poder Legislativo, tal qual a democracia e a isonomia entre Poderes defendem, fiscalizar os termos acordados e, consequentemente, trazer os fatos às claras para a população brasileira. Não estou pedindo nenhum absurdo. É o mínimo.”, afirmou o deputado Daniel Freitas.
A vacina da Astrazeneca foi suspensa em vários países, como Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, França, Holanda, Dinamarca, Noruega, Bulgária, Irlanda, Áustria, Estônia, Lituânia, Luxemburgo e Letônia.