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Análise da FIESC mostra cumprimento do contrato e boa manutenção da BR 101 Sul

Concessionária CCR Via Costeira realizou obras previstas, como vias marginais e pontes, além da melhoria em acessos; pavimento e elementos de proteção e segurança estão em bom estado, segundo estudo

A qualidade da manutenção e conservação dos pavimentos e dispositivos de proteção e segurança da BR 101 Sul foram destaque na análise expedita encomendada pela Federação das Indústrias do Estado de SC (FIESC), apresentada nesta quinta-feira, dia 2, em reunião híbrida da câmara de transporte e logística da FIESC.

O estudo, elaborado pelo engenheiro Ricardo Saporiti, salientou o bom estado de conservação dos pavimentos flexíveis, iluminação e sinalização. Saporiti também evidenciou a qualidade das obras previstas no contrato de concessão, como marginais, pontes e melhorias nos acessos, entre outros.

O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, considerou positivo o resultado da avaliação. “A FIESC monitora e acompanha a execução de 75 obras em Santa Catarina, e infelizmente não é frequente nos depararmos com tantas boas notícias”, disse. “A análise mostra que a rodovia BR 101 Sul está atendendo os usuários com qualidade”, resumiu.

O presidente da câmara da FIESC, Egídio Martorano, destacou que o contrato de concessão do trecho Sul da BR 101, iniciado em agosto de 2020, apresenta avanços significativos em relação a concessões mais antigas, como a do trecho Norte da rodovia. “O Brasil aprendeu com as experiências anteriores e conseguimos fazer ajustes e melhorias no processo de licitação e no contrato, o que se reflete em parte na qualidade do serviço que a concessionária vem apresentando nestes quase três anos”, destacou.

Para o senador Esperidião Amin, a análise foi muito positiva e bem fundamentada, e demonstra a real situação da rodovia. Mas lembrou que as praças de pedágio continuam sendo gargalos de lentidão e sugeriu que tanto a concessionária como o órgão fiscalizador poderiam estudar a viabilidade de implantação do freeflow no trecho.

“A FIESC é uma defensora do freeflow, mas é necessário mais estudos, uma adaptação à realidade brasileira e uma regulamentação bem elaborada”, explicou Martorano, da FIESC.

A análise expedita da situação da BR 101 Sul apontou que, desde o início da concessão, já foram construídas quatro praças de pedágio, duas passarelas de pedestres, três pontos de ônibus e pontes em vias marginais. Além disso, foram executadas sete melhorias em acessos, a implantação de uma rotatória e a reforma do posto de pesagem veicular. O pavimento também foi restaurado e foram implantadas outras melhorias.

Durante a reunião, também foi discutida a possibilidade de extensão da concessão da BR 101 Norte, com a FIESC reiterando a necessidade de transparência e de segurança jurídica no processo, além de participação da sociedade catarinense nas discussões para definir obras prioritárias, entre outras questões.

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