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Milei ignora Lula e faz reunião bilateral com Bolsonaro em SC

O presidente da Argentina, Javier Milei, está interessadíssimo em Santa Catarina e no seu potencial econômico. Sua presença no congresso conservador CPAC, em Balneário Camboriú, cristalizou essa tendência.

Afinal, o líder argentino deu de ombros para a reunião do Mercosul, que começa nesta segunda-feira em Assunção, recheada de líderes esquerdistas, e deu prioridade para um estado que é referência na federação brasileira. E que é um reduto conservador e que jamais foi governado pelo PT ou pela esquerda.

Antes de sua palestra no CPAC, Milei participou de uma reunião bilateral com o antecessor do atual inquilino do Planalto, Jair Bolsonaro; o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, hoje um dos principais aliados do ex-presidente e que vai, a cada dia, se projetando como um dos ícones do conservadorismo no Brasil; o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas; o deputado federal Eduardo Bolsonaro; o presidente da Fiesc, Mário Cezar de Aguiar, além de outros empresários catarinenses e até um diretor da XP, corretora referência em investimentos no país.

Os catarinenses apresentaram ao presidente Milei a relevante balança comercial entre o Estado e a Argentina e a grande presença da comunidade hermana no território estadual.
Javier Milei explicou as reformas que foram recentemente aprovadas no Congresso argentino, a melhora no ambiente de negócios e a tendência de melhora cambial e maior agilidade nos pagamentos da exportações brasileiras à Argentina.

Quem também representou o governo de Santa Catarina, ao lado do governador Jorginho Mello, na reunião bilateral com Javier Milei, foi o presidente da SC/Par, Renato Lacerda – fotos>Assessoria, divulgaçãoAlém da grande colônia argentina em Santa Catarina, principalmente nas regiões da Grande Florianópolis e de Balneário Camboriú, o estado faz fronteria com o país vizinho no Oeste, onde existe inclusive um porto seco, estabalecido em Dionísio Cerqueira.
As possibildiades de incremento comercial são enormes.

Quanto às relações de Milei com Lula, elas simplesmente não existem e pelo jeito não passarão disso. O presidente portenho até dispensou a ajuda logística e de proteção ofereciada pelo Itamaraty (mais um sinal de que não confia nenhum pouco na atual administração federal).

A segurança de Javier Milei e todo o suporte logístico foram fornecidos pelo governo de Santa Catarina, através de suas forças de segurança. Agora é aguardar os desdobramentos da reunião bilateral entre Milei e Bolsonaro, com foco total em Santa Catarina.

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