Hoje, segunda-feira, é dia de ressaca política em Santa Catarina, especialmente para o PSD após as convenções do final de semana.
Em Florianópolis, o partido foi relegado a um papel coadjuvante em uma convenção dominada pelo PL e pelo governo. E, ainda agravado pela presença da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, o que provocou a retirada dos dirigentes do PSD, que se sentiram relegados a um segundo plano por Topázio Silveira Neto.
Em Joinville, o partido se viu sem força para lançar uma candidatura própria, optando por apoiar a reeleição de Adriano Silva em uma chapa exclusiva do partido Novo, sem conseguir sequer indicar o vice.
Pelo menos em Blumenau, o PSD emplacou o vice na chapa de Odair Tramontim também do Novo. O acordo em torno de Adriano e Tramontin é na esperança que de a sigla em 2026 possa respaldar as pretenções pessedistas. Melhor seria esperar sentado.
Também em Tubarão, o PSD não apresentou condições de candidatura própria. Com isso, apontou o vice do deputado estadual Estêner Soratto, liberal da gema e intimamente ligado ao governador Jorginho Mello.
No entanto, o PSD vê uma luz no fim do túnel em Balneário Camboriú, onde, graças às trapalhadas do governador e do prefeito Fabrício de Oliveira, surge uma oportunidade para Juliana Pavan, candidata do PSD, que agora se apresenta como uma forte concorrente.