Eleição na terra é tempo de guerra já diz a sabedoria popular. E tempo de muitas ações nada ortodoxas no meio político.
Assim como em outros municípios, em Palhoça, na Grande Florianópolis, o candidato do PSD à Prefeitura, Luciano Pereira, tenta colar a imagem e se vender como o nome de Jair Bolsonaro na cidade.
Novidade zero. Virou moda candidatos tentaram se arvorar de direita, de bolsonarista quando o seu partido, o PSD, é governo Lula, vota nas pautas do PT no Congresso e mantém três ministérios sob Lula III.
Não custa lembrar que Pereira, que é vereador, já foi candidato do Avante na eleição passada, quando o atual prefeito, Eduardo Freccia, se elegeu com uma frente de 13 mil votos. Pereira mudou de ares. Assinou ficha no PSD. O Avante, contudo, está com Freccia na eleição. O prefeito dispõe de um grande arco de alianças.
O candidato a vice é do Podemos, partido do deputado Camilo Martins, a quem Eduardo Freccia sucedeu. Trata-se de um caso raro onde não há choque entre criatura e criador, como o que está ocorrendo em Florianópolis.
Registre-se que Freccia faz uma gestão exitosa, com grandes realizações. O prefeito foca mais no administrativo. A parte política fica sob a responsabilidade do deputado Camilo Martins. Os dois atuam em fina sintonia.
Luciano Pereira está agindo como seu correligionário Orvino de Ávila, no município vizinho de São José. Ali o prefeito é do PSD, governo Lula, e tenta de todo jeito pegar carona no bolsonarismo.
O governador já informou a Eduardo Freccia que Jair Bolsonaro estará em Florianópolis em setembro e marcará presença no palanque dele em Palhoça.
foto de capa> Carol de Toni, Jair Bolsonaro, Eduardo Freccia e Jorginho Mello – Ricardo Martins, arquivo, divulgação