Alexandre está na berlinda. Desta vez, no entanto, na defensiva. Desde que foi nomeado por Michel Temer, em 7 de fevereiro de 2017, ele rapidamente ganhou os holofotes com decisões arbitrárias, controversas, ditatoriais, algumas delas até sem adjetivos capazes de qualificá-las neste espaço.
As revelações do jornalista Glenn Greenwald, na Folha de S. Paulo, são um escândalo sem proporções na história do Judiciário deste país. Escancaram aquilo que os “extremistas” que não querem ver o país nas mãos do crime organizado, do narcotráfico, vêm denunciando desde que esta ópera bufa se iniciou.
A linha do tempo está repleta de ações ilegais. As prisões de Silvinei Vasques, Felipe Martins, Daniel Silveira, Roberto Jefferson, das velhinhas e velhinhos do 8 de janeiro; a morte de Cleriston Pereira, o Clesão, na prisão, enfim, são tantas atrocidades que atropelaram a Constituição e o devido processo legal, o amplo direito à defesa e ao contraditório, que esse cidadão, além de ser alvo de impeachment, inapelavelmente terá que ser preso.
O blog sempre se posicionou na trincheira de oposição a este estado de coisas, ou seja, em favor da verdade, da Constituição, da legalidade e da verdadeira democracia, e contra os abusos, as imposições, as barbaridades que vêm sendo cometidas sobretudo pelo consórcio STF-Planalto, com o respaldo de parte considerável da mídia nacional, velhaca, vendida, corrupta, submissa.
A perseguição, lastreada em abusos de autoridade atrozes, tinha sempre os mesmo alvos: conservadores, bolsonaristas, líderes e formadores de opinião de direita. Enquanto a canhotada deita e rola.
Mas a “narrativa” era outra, não é mesmo? A de que este cidadão, que vem cometendo os mais diversos crimes, seria o defensor da democracia. Claro, claro. Qual democracia, cara-pálida? A democracia da voz única, do submundo? A democracia da esquerda, onde quem aponta, denuncia as bandidagens, as pilantragens, os crimes, onde quem fala a verdade é um sujeito não civilizado, radical, antidemocrático?
Essa balela, essa narrativa, que é o modo perfumado como se embala a mentira deslavada em tempos de ditadura da toga em conluio com o Executivo, está se esgotando sob a ótica de Alexandre.
Contudo, como diz o dito popular e antigo, uma andorinha só não faz Verão. Este sujeito que nomearam como ministro da mais alta corte do Brasil apenas por ter uma ficha de serviços prestados bastante controversa, pra não dizer outra coisa, antes de chegar ao olimpo, é apenas uma engrenagem no motor do estabilishment.
Maquiavel, no Século XV, já ensinava que peças desse quilate podem ser descartadas a qualquer tempo. Assim que deixam de ser necessárias, figuras deploráveis, que vão para a latrina da história, como este ministro do STF, são eliminadas, aniquiladas. Simples assim.
Por que só agora vazaram 6 gigabytes de dados do grupinho de whats que tocou o terror na direita, nos conservadores, na oposição, em jornalistas e veículos de comunicação não alinhados? Quem vazou? Com ordem de quem?
Se Alexandre for para o cadafalso e acabar degolado, muita gente vai comemorar. Seria açodado e ingênuo. E os processos, inquéritos, ações, despachos, bloqueios de contas, enfim, todas as arbitrariedades, todas as atrocidades cometidas por este monstro, como vão ficar? Vão simplesmente desparecer ou vão cair nas mãos de um Flávio Dino, de um Dias Toffoli da vida? Ou servir a outro propósito mais ali adiante?
Lula, o ex-presidiário, descondenado e pinçado ao mais alto cargo do país, não será eterno. Quem virá no lugar dele poderá se valer da “obra” alexandrina para varrer a direita e implantar a ditadura ainda sob a pecha, linda, lúdica, maravilhosa, da defesa do Estado Democrático de Direito? Para cada uma dessas perguntas, a resposta vale muito mais do que US$ 1 milhão, vale o nosso futuro, a nossa liberdade e a dos nossos filhos e netos. Independentemente do contexto, o fato é que o Brasil de bem, o Brasil que trabalha, produz e banca essa farra, vai comemorar e muito o adeus a Alexandre, o pequeno!
Os dois vídeos abaixo ilustram bem o posicionamento do blog!
foto>arquivo, divulgação
