Não dá para brigar com os números. Bem avaliados os dados, tudo leva a crer que não serão os polos opostos da direita e da esquerda, apenas com seus fiéis seguidores, que garantirão por si só a vitória no pleito de 2026.
Há uma espécie de eleitor, que têm respondido pela trinca de brancos, nulos e abstenções, com o potencial para fazer pender a balança eleitoral tanto à esquerda como à direita.
Somente em relação à abstenção, foram 20,6% dos eleitores nas últimas eleições presidenciais que sequer quiseram sair de casa para votar.
Tudo leva a crer que os marqueteiros políticos mirarão nesse nicho para fazer a diferença em 2026.
Portanto, não será nem o eleitor da direta, nem o da esquerda, que definirá as eleições em 2026, mas aqueles que até então optaram em se abster de votar, ou cravar branco ou nulo, tudo a depender da habilidade dos marqueteiros que serão escalados para as chapas que se apresentarão em 26.