Toda essa lorota, que é só mais uma cortina de fumaça, da redução da jornada de trabalho de cinco para quatro dias semanais, tem como pano de fundo o marketing, a narrativa da esquerda falida neste país.
Querem passar a impressão de que estão ao lado dos trabalhadores. Mas não estão. A esquerda só está ao lado dela, defendendo seus interesses financeiros e de poder; seu cargos, jetons, mordomias e otras coisitas mais. O resto, você trabalhador, microempresário, profissional liberal, industrial, é massa de manobra para essa turma. Ponto.
É só mais um discurso demagógico, oportunista da canhotada. Além do efeito imediato do desemprego e do fechamento de empresas que tal medida teria o condão de gerar, é óbvio que isso não pode ser decretado da noite para o dia.
Carece de um debate muito, mas muito mais amplo.
É claro que o empresário, tendo trabalhadores disponíveis um dia a menos, vai reduzir atividades, desativar lojas e fábricas que, aliás, já pagam uma das maiores cargas tributárias do mundo. Tanto o empregador quanto o empregado.
Isso tudo para sustentar a esquerda em cargos e benefícios mil que o trabalhador comum jamais terá.
Na indústria, a redução da jornada tem tudo para gerar desemprego em massa também. Até porque, dependendo da vertente da atividade econômica, seria preciso adotar um critério diferenciado. A Fiesc é uma das entidades que têm liderado essa movimentação para que o assunto não seja decidido de forma açodada.
Vindo assim, de cima pra baixo, os desdobramentos têm tudo para causarem grande impacto negativo na economia.
Ao fim e ao cabo, o objetivo da esquerda não é melhorar os mecanismos de trabalho e as relações trabalhistas e sim fazer média com quem produz e sua a camisa dia a dia.
Abaixo, o blog reproduz dois vídeos, curtos, mas deveras elucidativos sobre o que está ocorrendo. Um deles é o brilhante, e já falecido, economista Roberto Campos.
Antes, confira a manifestação, certeira, da deputada federal Daniela Reinehr sobre o tema.
“A proposta de reduzir a jornada de 6×1 é mais uma tentativa do governo de desviar o foco do verdadeiro problema: um estado inchado, caro e ineficaz. Enquanto enfrentamos uma das maiores cargas tributárias do mundo, quem empreende e produz é tratado como vilão, em vez de ser valorizado. Não há trabalhador sem empresário; quem cria empregos arrisca tudo em um país que pune o sucesso. Não existe “estado mãe” nem dinheiro infinito. O que temos é uma máquina estatal que transfere renda de quem trabalha duro para sustentar sua ineficiência.”
Confira:
foto>Ag. Brasil, arquivo, divulgação