Não são poucos os líderes emedebistas que estão encontrando dificuldades para entender o comportamento do deputado federal Rafael Pezenti.
Já nas eleições do ano passado, ele jogou contra o próprio partido, abertamente, em vários municípios. Inclusive em Rio do Sul, onde a coligação PL-MDB acabou vencendo o pleito.
Agora o MDB foi convidado pelo governador Jorginho Mello para assumir mais duas secretarias (Agricultura e Meio Ambiente) e uma fundação (Fesporte). Estava tudo certo e conversado até que as bancadas estadual e federal do partido fizeram uma reunião on line. Sem as presenças da senadora Ivete Appel da Silveira e do deputado estadual Antídio Lunelli.
Conversa vem, conversa vai e Penzeti começou a incendiar a reunião para o partido não apenas declinar o convite como para também para deixar o governo, pois a sigla pilota a poderosa Secretaria da Infraestrutura na figura do deputado estadual licenciado Jerry Comper.
Pezenti usou vários argumentos que já devem ter chegado aos ouvidos do governador Jorginho Mello. Inclusive disse que o partido não poderia decidir nada sem ouvir o que João Rodrigues – prefeito de Chapecó – e o PSD teriam a oferecer. Decerto os pessedistas têm muito mais a oferecer do que o governador com a máquina estadual nas mãos!
Pezenti também ficou enfurecido com o pós-reunião. Ele queria uma nota do partido afirmando que a sigla estava desembarcando do governo, o que acabou não acontecendo.
A bancada estadual do MDB também ficou sem entender a postura do deputado Tiago Zilli. Mas ali pode haver uma explicação geográfica. Ele é do Sul, mesma região do agora quase presidente da Alesc, Julio Garcia, PSD.
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