Na tentativa de conquistar o apoio da sociedade e também do meio político para a Tese de Santa Catarina, o governador Raimundo Colombo (C na foto de capa) e o secretário Antonio Gavazzoni (Fazenda – foto interna) traçaram a estratégia. Em conversas realizadas uma logo depois da outra, os dois detalharam à imprensa, aos deputados e ao colegiado os próximos passos de Santa Catarina na cruzada em que se transformou a ação que questiona a aplicação de juros sobre juros no cálculo da dívida do Estado com a União.
Em todas as declarações, o governador e o secretário destacaram que o problema não é a falta de dinheiro, mas a necessidade de se fazer justiça com os recursos públicos. “Se o Governo de Santa Catarina não questionar os números, estará escravizando os futuros governantes até 2050”, disse Gavazzoni. Na última segunda-feira (29), o Governo do Estado recorreu ao mandado de segurança impetrado no Supremo Tribunal Federal, no qual é questionada a incidência de juros sobre juros nos valores da dívida pública com a União. O governador Colombo e o secretário Gavazzoni, com o respaldo jurídico dos técnicos da Secretaria de Estado da Fazenda, decidiram ainda depoisitar o valor das parcelas da dívida em conta administrativa. O pagamento de fevereiro, no valor de R$ 89 milhões, já foi depositado. E, enquanto não houver decisão judicial terminativa para a questão, o Governo do Estado continuará depositando o valor das parcelas. “O nosso objetivo não é o confronto: estamos apenas defendendo o que é correto”, disse o governador.
Fotos>Secom, divulgação