Com a precipitação dos fatos e a fatura de provas à disposição, o Ministério Público de São Paulo pediu, agora à tarde, a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O fundador do PT é investigado por suspeita de crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica no rumoroso caso do tríplex do Guarujá. Os investigadores estão no caso há cinco anos. Bem antes do nascimento da Lava Jato, portanto.
Na denúncia divulgada nesta quinta-feira, os promotores Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Araújo cravaram que é “imprescindível o decreto da prisão preventiva, em razão da conveniência da instrução criminal” e por entenderem que o ex-presidente poderá “movimentar sua ‘rede’ violenta de apoio, para evitar que o processo crime que se inicia tenha seu curso natural”. Além de Lula, os promotores pediram a prisão do ex-presidente da OAS, José Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, do ex-presidente da Bancoop, João Vaccari Neto, e de outras quatro pessoas investigadas na ação da Bancoop. Evidentemente que um pedido desta natureza jamais seria protocolado se não houvessem provas robustas para alcançar o acusado.
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