Depois de levar uma goleada de oito a dois no Supremo Tribunal Federal, na madrugada desta sexta-feira, 15, onde o ministro-cão-de-guarda, José Eduardo Cardozo, além de partidos aliados, pretendia suspender a sessão do impeachment que também se inicia nesta sexta-feira, o destino de Dilma Rousseff está nas mãos da Câmara. A degola, a menos que haja um milagre, é dada como certa.
Nos bastidores, a oposição já projeta ter pelo menos 360 votos. O quadro, observou o deputado federal Mauro Mariani, um dos protagonistas do desembarque do PMDB do governo, abrindo caminho para o efeito manada, “é inevitável.” Dilma e seu governo perderam totalmente a credibilidade. A presidente sequer consegue nomear um ministro. Investidores, empresários, trabalhadores, profissionais liberais. A contaminação da desconfiança é generalizada. O país anda velozmente para trás. Evidentemente que a figura de Michel Temer é controversa, mas é preciso seguir as regras. O governo Dilma acabou! Resta saber se o presidente do PMDB, e virtual presidente da República, terá condições de unir segmentos fundamentais da sociedade em torno de um pacto de recuperação do Brasil.
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