Secretário Antônio Gavazzoni (Fazenda) está no centro das negociações que vão culminar nas propostas que serão apresentadas ao governo federal no contexto da renegociação da dívida dos Estados com a União.
O pacote ainda não está fechado, apesar de haver uma certa convergência para o pedido de moratória (suspensão dos pagamentos) por um ano. O que se percebe, por ora, é o cuidado para manter a união dos governadores dos principais estados, uma forma de conferir mais poder de negociação a eles. Além de Santa Catarina, estão mergulhados no processo o Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grandes do Sul, Minas Gerais e Alagoas ( que também é estratégico pelo fato de o governador ser filho do presidente do Senado, Renan Calheiros).
Histórico
Gavazzoni está à vontade neste cenário. Além de a tese que deu forma e força ao processo de renegociação ter partido de Santa Catarina, sob sua lavra, ele tem acesso direto ao novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, com quem construiu relacionamento estreito bem antes dele voltar ao centro do governo federal.
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