Reeleito em 2012 para novo mandato à frente da prefeitura de Brusque, Paulo Eccel (PT) vive a expectativa de julgamento previsto hoje no pleno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que vai definir seu futuro político.
Em investigação judicial proposta pela coligação adversária ainda naquele ano eleitoral, Eccel e seu vice, Evandro de Farias (PP), o Farinha, tiveram os diplomas cassados pelo TRE.
A acusação baseia-se no princípio da impessoalidade, que teria sido ferido a partir de suposto abuso de poder econômico e político. O prefeito acabou envolvido na polêmica decisão do TRE de reavaliar o cálculo com os gastos publicitários das prefeituras, considerando apenas os seis meses anteriores ao pleito. Antes, eram levados em conta os três anos de gestão para se fazer uma média de gastos possíveis no ano da eleição. Ou seja, a acusação que recai sobre o petista é restrita à questão publicitária.
O relator do recurso do prefeito e do vice é o ministro Gilmar Mendes. Para quem não lembra, em casos absolutamente semelhantes e relativos ao mesmo pleito (2012), José Cláudio Caramori (Chapecó) e Carlito Merss (Joinville) foram absolvidos pela corte suprema. O joinvilense, aliás, foi declarado inocente após sofrer um prejuízo político irrecuperável.
Em caso de absolvição, Eccel, que é um dos melhores quadros do PT catarinense, sai fortalecido do processo.
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