A cada dia que passa, fica mais complicada e mais estarrecedora a situação do país diante do que vem revelando o belíssimo trabalho das instituições federais de investigação e Justiça. Abre parêntesis. Salvo casos isolados no STF que envergonham os brasileiros. Fecha parêntesis.
Semanalmente, surge uma nova operação, seja um desdobramento da Lava Jato, seja no âmbito da Zelotes ou em alguma outra frente. É um emaranhado tão complexo e de alcance tão grande que já não se sabe mais quem está em qual operação, quais crimes foram cometidos e as quantias surrupiadas à viúva por cada quadrilheiro.
Quem lançar um olhar de sobriedade neste ambiente absolutamente corrompido, vai perceber que nem os trabalhadores foram poupados. Não bastasse o episódio da Operação Custo Brasil, que culminou com a prisão do ex-ministro Paulo Bernardo (solto por Dias Toffoli, que foi advogado de Lula e do PT), onde se descobriu o roubo de R$ 100 milhões por meio de operações de crédito consignado; agora o distinto público ficou sabendo que o doleiro Lúcio Funaro, amigão de Eduardo Cunha, avançou sobre o FGTS. O fundo concentra dinheiro sagrado do trabalhador brasileiro.
E para completar, a tunga também chegou ao braço de pesquisas da Petrobrás, setor que mantinha grande reputação. Ou seja, a corrupção passou de todos os limites neste país!
Cara-de-pau
Neste contexto, Lula da Silva ainda teve a desfaçatez de dizer, em entrevista internacional, que os 13 anos do PT foram maravilhosos (?). Não por acaso, depois das eleições municipais, um grupo grande de petistas deve bater em retirada. Ou procurarão abrigo no PSOL ou fundarão uma nova legenda. O desgaste do PT é imensurável.
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