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Empreendedorismo na sala de aula

O Senado Federal aprovou, recentemente, a inclusão do estudo do empreendedorismo nos currículos dos ensinos fundamental, médio e na educação superior. Uma medida importante, pois desperta nas crianças e jovens a vocação empreendedora e desenvolve habilidades de negociação. Além disso, passam a se comunicam melhor, aprendem a lidar com falhas, a respeitar o próximo, e a se tornar mais flexíveis e adaptáveis para enfrentar os obstáculos da vida.

O estudo deve ser elaborado a partir de dinâmicas e metodologias que estimulam alunos a desenvolver essas aptidões, mesmo que de forma lúdica. Vemos hoje que os jovens estão dispostos a empreender cada vez mais cedo, porém muitos não estão preparados para os desafios.

Nos Estados Unidos, por exemplo, é comum o incentivo ao empreendedorismo desde a infância. A clássica cena de filmes americanos de crianças vendendo limonada é um clichê, contudo, traduz a realidade e isso diz muito sobre a cultura empreendedora do país. Entre as iniciativas de sucesso, pode-se citar o caso da menina Mikaila Ulmer, de Austin. Ela criou uma limonada com mel, quando seus pais lhe incentivaram a participar de uma competição de negócios para crianças, quando tinha apenas quatro anos. Hoje, aos 11 anos, Mikaila se tornou milionária, ganhou vários prêmios, apoio do Google e sua marca, Bee Sweet, foi servida até ao presidente Barack Obama.

Curiosidade e criatividade são os alicerces para o desenvolvimento da cultura empreendedora e essas características estão latentes na infância. Não apenas na escola, também é papel dos pais dar apoio e incentivá-los, para que nunca percam a capacidade de sonhar e a determinação para alcançar e realizar seus sonhos. Tenho certeza que, com estas medidas, veremos ainda mais histórias de sucesso nas próximas gerações.

 

Carlos Chiodini, secretário do Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa Catarina

 

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