Empresário Fábio Botelho (foto), presidente do PV da Capital, tem tudo para assumir um cargo de secretário-adjunto no governo estadual. Ou do Planejamento ou da Casa Civil. A tendência é que ele fique na pasta que voltou a ser comandada por Murilo Flores depois das eleições. Os dois, aliás, conviveram muito bem durante o período eleitoral, embora em chapas diferentes. Flores como candidato a prefeito pelo PSB e Botelho de vice na chapa de Elson Pereira, do PSOL.
Conversa decisiva
Nesta segunda-feira, 7, à tarde, o Verde conversa com o próprio Flores e Nelson Serpa, da Casa Civil, onde a vaga de adjunto está aberta desde a saída de Ari Vequi, do PMDB, que se elegeu vice-prefeito de Brusque. Os sinais indicam que é muito provável que Botelho vá para o Planejamento. Ali, através do Pacto por Santa Catarina, ele poderia viabilizar ações para fortalecer o PV. Toda essa articulação visa a possibilidade que os verdes possam eleger um deputado estadual em 2018.
Ligações
Fábio Botelho entraria na cota que o PP dispõe no governo do Estado. Ele foi sempre foi muito ligado a Esperidião Amin, que se aproximou dele na campanha eleitoral já no primeiro turno. No segundo, depois de uma conversa que reuniu Amin e Merísio, ficou acertado o apoio do PV a Angela Amin, que por muito pouco não venceu o pleito.