O barulho feito pelo PR no sábado, em encontro movimentado na Capital, para o lançamento da pré-candidatura do deputado federal Jorginho Mello ao governo em 2018, embora ainda estejamos em 2016, é uma estratégia bem clara. Se não entregasse a Secretaria de Estado do Turismo, Cultura e Esporte, o PR seria convidado a se retirar. Jorginho, que preside a sigla no Estado, antecipou-se, anunciou a saída e em seguida fomentou o evento partidário.
Nesta sequência de eventos, o deputado está se colocando como uma alternativa para composição majoritária na próxima eleição estadual. O que também chamou a atenção foi a presença de várias lideranças políticas do Oeste segurando cartazes e discursando em favor do projeto do PR. Mas o deputado estadual Natalino Lázare não aparece nas fotos.
Dr. Lázare
Ao que tudo indica, se apareceu no evento foi uma visita de médico. Bem rápida. Pode ser uma sinalização de que o parlamentar está desembarcando do PR. Seu destino deve o PSD de Raimundo Colombo. No dia 9 de novembro, Natalino soltou uma nota informando que a saída do governo foi uma decisão pessoal do presidente e que ele continuará apoiando o Centro Administrativo, em uma parceria que o deputado estadual considera profícua.
Empresário do ano
O diretor da Inviolável Segurança 24 Horas e da Prática Serviços Ltda, Gilson Vivian, foi eleito Empresário do Ano 2016, nesta quinta-feira (17), em solenidade que reuniu a comunidade econômica de Chapecó, no Clube Recreativo Chapecoense, e recebeu o Troféu Nelson Galina. O Empresário do Ano é uma das maiores honrarias destinadas ao empresariado catarinense. O evento é organizado pela Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC).
Dário condenado
O Juiz Hélio do Valle Pereira, da Comarca da Capital, condenou o senador Dário Berger à perda da função pública e à suspensão dos direitos políticos por cinco anos. O magistrado também determinou que o peemedebista devolva a vera gasta com propaganda considerada irregular no ano eleitoral de 2008, quando ele era prefeito e buscava a reeleição. Foram mais de 1,5 mil peças veiculadas nos principais canais de TV. A ação foi proposta pelo Ministério Público.
Repercussão
É óbvio que terá grande repercussão esta sentença por se tratar de um senador da República e ex-prefeito de dois mandatos da Capital. Também porque Dário Berger é um dos nomes do PMDB para 2018. Evidentemente que uma condenação de primeira instância enseja recurso ao Tribunal, mas já poderia, em tese, enquadrar o parlamentar na Lei da Ficha Limpa. Sem falar no desgaste pessoal e político. Mas se a corte superior mantiver a sentença, Dário pode estar ainda mais encrencado. Recentemente, o STF manteve o entendimento de que condenados em segunda instância podem ser presos.
Bola da vez
Mais um ministro de Michel Temer na berlinda. O bola da vez, que já era bola cantada antes mesmo de assumir, é o baiano Geddel Vieira Lima.
